Veneza: muito mais do que se imagina

A “Sereníssima” é um símbolo do amor e do romantismo. Um destino turístico único e deslumbrante, para além das melhores expetativas.

Veneza, a cidade do amor, continua a ser um dos principais destinos de lua-de-mel e de escapadinhas românticas. Os seus canais são um dos símbolos desta cidade, ideal para perder-se entre pontes, praças e ruelas.

Muitos dos turistas que tiveram o privilégio de viajar por toda a Itália afirmam que Veneza é uma das mais belas cidades italianas e que se deve visitá-la, pelo menos, uma vez na vida.

Veneza está longe de ser comum. O labirinto das suas ruas e ruelas, os seus incontáveis canais, os “palazzi” renascentistas, as charmosas “piazzas”, o Carnaval e as suas misteriosas máscaras, os monumentos, as galerias de arte, os museus e as típicas gôndolas fazem de Veneza um cenário idílico, perfeito para casais apaixonados.

Mas se há algo que salta à vista, trata-se, sem dúvida, do seu meio de transporte: aqui não existem automóveis, nem autocarros, nem táxis, mas apenas barcas, lanchas e gôndolas. É preciso não esquecer que Veneza está construída sobre estacas de madeira enterradas em bancos de lama, entre as marés do Adriático, há aproximadamente 1600 anos. Poderosa no século XV, época em que constituía o elo entre o Oriente e o Ocidente, hoje a cidade é poderosa a arrancar suspiros aos 20 milhões de turistas que a visitam todos os anos.

Canal Grande. A cidade está pulverizada por 118 ilhotas, unidas por mais de 400 pontes. Este emaranhado divide-se por 6 distritos, cortados pelo Canal Grande, que serpenteia ao longo de quase 4 quilómetros. A melhor forma de apreciar o Canal Grande é viajando de “vaporetto”, o equivalente a um autocarro aquático. Os palácios alinhados nas margens foram erigidos ao longo de cinco séculos e ostentam quase todos os nomes de antigas e poderosas famílias de Veneza.

A ponte de Rialto é a mais antiga das quatro que transpõem o Canal Grande. Deve o seu nome ao Mercado Rialto, que está muito perto.

Depois de passar por Rialto, o canal volta para trás, numa faixa conhecida por La Volta. A seguir, alarga e as vistas tornam-se ainda mais espetaculares com a aproximação a San Marco. As fachadas podem ter perdido a cor original e as fundações terão sido desgastadas pelas marés, mas o canal permanece “a mais bela rua do mundo”.

Piazza San Marco. É, provavelmente, a mais bela praça do mundo. Nela fica a Campanile, o edifício mais alto de Veneza, a Basilica de San Marco, em estilo veneziano-bizantino, e o Palazzo Ducale, um amplo edifício todo de mármore branco e avermelhado, com elegantes arcadas, em tempos lar dos soberanos venezianos – os Doges – e um triunfo da arquitetura gótica. Nesta praça, que é o coração da cidade, os turistas podem desfrutar de um passeio contemplativo, percorrer as muitas lojas finas, ouvir a música das orquestras ao ar livre ou tomar um café descontraidamente.

Basílica de San Marco. A famosa basílica de Veneza mistura os estilos arquitetónicos e decorativos do Oriente e Ocidente. O exterior deve o seu esplendor aos tesouros do império ultramarino. Entre eles, contam-se cópias dos famosos cavalos em bronze, trazidos de Constantinopla em 1204, cujos originais estão exposto no interior da basílica, e uma série de colunas, baixo-relevos e mármores da fachada principal. Mosaicos de diferentes eras adornam as cinco entradas, enquanto o portal principal está emoldurado por alguns dos mais belos entalhes românicos de Itália.

Murano. As belas montras da cidade são uma atração irresistível. Mas se quiser entrar ainda mais no peculiar ambiente de Veneza, programe uma ida à ilha de Murano, conhecida pelas suas fábricas de vidro, onde poderá testemunhar a produção e adquirir objetos de rara beleza. Não deixe de visitar o Museu do Vidro, para descobrir muito mais sobre este artesanato centenário.

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