Mealhada, Luso, Bussaco: tantas razões, um só destino

Quem visita a Mealhada apaixona-se. Pelo que vê, pelo que sente, pelas cores, pelos aromas e sabores. Vê-se a Mata Nacional do Bussaco e sente-se a presença dos Carmelitas que ali criaram o seu Deserto, entre 1628-1834. Experimenta-se a riqueza das águas termais do Luso e guardam-se, na memória, as sensações agradáveis que unem o corpo ao espírito. Provam-se os sabores e aromas da gastronomia bairradina, como o leitão e os vinhos e espumantes, e fica a promessa obrigatória de voltar e (re)descobrir mais…

É NA MATA NACIONAL DO BUSSACO, monumento nacional candidato a património mundial da UNESCO, que começa, quase sempre, a visita ao concelho da Mealhada. Um espaço que irradia natureza e história e que, no coração dos 105 hectares, exibe a marca deixada pelos frades da Ordem dos Carmelitas Descalços: o Convento de Santa Cruz, revestido a cortiça e embrechados (incrustados de pedras), e a Via Crucis (Via-Sacra), a única erigida no mundo à escala da existente em Jerusalém, construída em 1644.

Com a extinção da Ordem, em 1834, a área adquire uma nova dimensão: são criados jardins e espaços como a Cascata de Santa Teresa, o Vale dos Fetos ou o Lago Grande. Em 1888, dá-se início à construção de um palácio real, em estilo neomanuelino, com projeto do arquiteto italiano Luigi Manini. As obras ficaram concluídas em 1907, sendo o Palácio convertido em hotel de luxo – o Palace Hotel do Bussaco, hoje um dos pontos de maior destaque da Mata.

A visita não fica completa sem a passagem pelo fabuloso miradouro da Cruz Alta; pela imponente Fonte Fria, ladeada de escadas; e pelas portas de entrada na Mata, as quais, à semelhança do convento, são imponentes obras de embrechados.

PALCO DA HISTÓRIA. O Bussaco haveria ainda de ser palco da História de Portugal: foi a 27 de setembro de 1810 que ali teve lugar uma das mais importantes batalhas das invasões napoleónicas. A atestar esta importância está o Museu Militar, que explica o confronto ocorrido entre as tropas luso-britânicas e as francesas. E é ali que todos os anos, na data da efeméride, se assinala, com o Exército Português e grupos de recriadores, esta batalha que marcou o território.

FLORESTA PRIMITIVA. A estas dimensões – religiosa, arquitetónica e histórica – junta-se a de natureza. O Bussaco possui uma das melhores coleções dendrológicas da Europa, com cerca de 250 espécies de árvores e arbustos com exemplares notáveis. É uma das matas nacionais mais ricas em património natural, podendo ser dividida em três unidades de paisagem: Arboreto, Jardins e Vale dos Fetos e Floresta Relíquia, uma formação vegetal clímax de plantas autóctones que, segundo alguns autores, conserva as características típicas da floresta primitiva, antes da ocupação humana.

LUSO, VILA TERMAL. Da Mata, descemos ao sopé, onde se encontram as Termas de Luso, com uma das melhores águas minerais e medicinais do mundo. Local que convida ao relaxamento e a uns dias de fuga ao bulício quotidiano, numa unidade termal de qualidade superior.

GASTRONOMIA ÍMPAR. Considerada a sala de jantar da Europa, a Mealhada possui a maior concentração de restaurantes por metro quadrado do país e aqui reina o leitão da Bairrada, estaladiço, incomparável, um produto de excelência da região.

A acompanhar não faltarão os vinhos e espumantes de Denominação de Origem Controlada (DOC) Bairrada, onde manda a casta baga. Não falta também o famoso pão da Mealhada e a água de Luso, que completam os sabores da marca 4 Maravilhas da Mesa da Mealhada: água, pão, vinho e leitão.

CULTURA E FESTA. Os argumentos da Mealhada não estão ainda esgotados. Aqui há cultura, com grandes produções a pisarem o palco do Cineteatro Messias; há festivais ímpares, como o Meajazz e Blues, em julho; ou a Feira de Artesanato e Gastronomia, no início de junho.

Já no outono, o Rally Legends, uma prova mítica de pilotos e viaturas, abraça a Mata do Bussaco e marca o calendário de eventos da região. Mealhada é ainda a festa do samba, no Carnaval Luso-Brasileiro da Bairrada.

Os argumentos da Mealhada não estão ainda esgotados. Aqui há cultura, com grandes produções a pisarem o palco do Cineteatro Messias; há festivais ímpares, como o Meajazz e Blues, em julho; ou a Feira de Artesanato e Gastronomia, no início de junho, e o Festival de Samba, no segundo sábado de setembro.

Descubra mais www.cm-mealhada.pt

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