Airmet: “O objetivo é chegar aos números de 2019 ainda este ano”, afirma Luís Henriques

A Airmet, empresa de gestão de agências de viagens, viu a sua rede diminuir durante os dois anos de pandemia. Passou de 214 para 204 sedes e de 285 para 274 balcões.

“Há dois anos tínhamos 214 sedes, perdemos 10 sedes e onze pontos de venda. Perdemos agências muito importantes, não escondemos isso, mas acredito que evoluímos em termos de rede”, afirmou Luís Henriques, diretor geral da Airmet, em conferência de imprensa, à margem da 18ª Convenção da rede, que decorreu de 28 de abril a 1 de maio, no NAU Salgados Palace, no Algarve, com a presença de 280 participantes.

“Queremos crescer em número de lojas e em volume de vendas porque só com crescimento é que conseguimos sustentar este modelo. Temos neste momento uma proposta de valor e argumentos para o mercado, estamos completamente de braços abertos para, obviamente, angariar mais agências”, esclareceu.

A nível de faturação, Luís Henriques disse estarem ainda “a cerca de 25 a 30% de quebra de volume de faturação em relação a 2019” mas, no que respeita à retoma, espera que isso possa acontecer já em 2022 e garante que só ainda não o conseguiram porque “os meses de janeiro a março não permitiram chegar aos volumes de 2019”.

Este otimismo deve-se, sobretudo, ao facto de estar-se a verificar um aumento de receitas por parte das agências de viagens e pela valorização de diversas coisas que anteriormente os clientes são davam tanta importância. “Há uns anos, o preço era talvez o fator mais importante, neste momento há outros fatores mais importantes que permitiram às agências conseguir conquistar algum mercado” e depois, “em 2019, havia mais orçamentação e não tanta concretização, agora diria que as vendas são mais efetivas”, referiu Luís Henriques.

Um dos entraves ao sucesso deste início de ano deveu-se, em parte, ao princípio da guerra na Ucrânia, onde as agências da rede Airmet registaram uma “ligeira quebra nas primeiras duas semanas do conflito” e depois porque em 2019, no início de maio, “as partidas de alguns charters já estariam esgotadas e, neste momento, há disponibilidade em quase todas elas”.

 

 

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