A ANA – Aeroportos anunciou, esta terça-feira, em comunicado, que a greve do passado sábado, 27 de agosto, embora abrangendo a totalidade dos Aeroportos da rede ANA, “não teve praticamente impacto nos aeroportos do Porto, Faro, Funchal, Porto Santo, Ponta Delgada, Horta, Santa Maria e Flores”.
Desta forma, a empresa expressou que a greve teve maior expressão no Aeroporto de Lisboa e, mesmo assim, “foi executada a totalidade dos 1195 voos planeados, face às medidas tomadas que permitiram, embora com atrasos – de dimensão relevante apenas em Lisboa – garantir a sua execução”.
De um total previsto de cerca de “155.000 passageiros, cerca de 5.000 (pouco mais de 3% do total) não conseguiram embarcar nos voos previstos, sem prejuízo naturalmente das medidas de proteção eventualmente adotadas pelos respetivos operadores aéreos”.
Mesmo que não tivesse existido esta greve por parte das empresas de segurança a operar nos aeroportos nacionais, a ANA acredita que no fim-de-semana em questão, final de agosto em que muitos portugueses emigrantes e estrangeiros terminaram as suas férias de verão, “ocorreriam seguramente alguns constrangimentos”, não fosse este “um dos sábados de maior tráfego no ano”.
A empresa gestora dos principais aeroportos portugueses deu ainda a conhecer, no mesmo comunicado, que as entidades sindicais não cumpriram com os serviços mínimos decretados, tendo em Lisboa comparecido apenas “45% dos recursos previstos pelo Despacho que regulou os serviços mínimos”.
A ANA demonstra, assim que “lamentam-se e repudiam-se as medidas de intimidação e desinformação utilizadas para impedir de trabalhar os colaboradores do prestador de serviço que o desejavam fazer”.
A gestora aeroportuária avançou que “irá analisar com a ANAC e entidades policiais, a adoção de meios tecnológicos que, com a supervisão das entidades policiais, possam garantir os procedimentos de controlo de segurança, tornando menos vulnerável a regularidade das operações e o conforto dos passageiros a ações industriais como a verificada”.