Depois da elevada procura registada nos primeiros conjuntos de imóveis colocados a concurso, a Turismo Fundos lança hoje um terceiro lote que integra seis imóveis afetos ao Fundo Revive Natureza para atribuição dos direitos de exploração.
São eles o «Antigo Posto Fiscal em Monte Fidalgo», no distrito de Castelo Branco e concelho de Vila velha de Rodão; a «Casa Florestal de Sul», no distrito de Coimbra e concelho da Figueira da Foz; a «Antiga Sede da Administração Florestal na Figueira da Foz», no distrito da Coimbra e concelho da Figueira da Foz; o «Chalet de São Pedro», no distrito de Leiria e concelho da Marinha Grande; a «Casa do Pinheiro Manso», no distrito de Leiria e concelho da Marinha Grande; e o «Edifício Florestal da Abrigada», no distrito de Lisboa e concelho de Alenquer.
Estes seis imóveis públicos colocados a concurso serão, assim, objeto de requalificação e valorização, promovendo o desenvolvimento regional e local, através de novas utilizações para fins turísticos. Os interessados podem apresentar as suas candidaturas até 20 de setembro de 2021.
Para o primeiro conjunto de doze imóveis, cujos concursos foram lançados a 21 de julho de 2020, foram recebidas 161 candidaturas, demonstrando, assim, o enorme interesse e procura relativamente ao Fundo Revive Natureza. As rendas propostas pelos adjudicatários dos concursos mostraram um valor muito superior ao definido nos Cadernos de Encargos e representam, na sua totalidade, uma receita anual de mais de 160 mil euros. Os projetos a desenvolver, irão permitir a criação de, pelo menos, 53 postos de trabalho com recurso a mão de obra local.
Relativamente ao segundo lote de sete imóveis, cujo prazo para apresentação de propostas terminou no passado dia 9 de abril, foram igualmente rececionadas 161 candidaturas encontrando-se, agora, em fase final de avaliação.
As tipologias de projetos mais representativas aos dois grupos de concursos respeitam a alojamento, a restauração e a atividades de divulgação das tradições e das culturas locais e de promoção de várias atividades económicas complementares. As propostas apresentadas pelos futuros adjudicatários, diferenciam-se ora por questões tecnológicas inovadoras, ora por inovarem no próprio serviço prestado, muitas vezes associado a estratégica e posicionamento diferenciadores.
A secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, afirma que “os resultados dos concursos já lançados ultrapassaram as melhores expectativas, o que mostra o grande interesse por parte dos privados na recuperação e valorização destes imóveis localizados em espaços únicos que dispõem de um elevado potencial de atração turística, evidenciando que o setor do turismo é uma atividade económica estratégica para o desenvolvimento económico e social do país”. Rita Marques acrescenta, ainda, que “o Revive Natureza irá gerar atratividade e visibilidade aos territórios, promovendo a valorização dos seus recursos e a notoriedade do destino nos vários mercados em articulação com agentes locais e promovendo Portugal como destino internacional, através de experiências sustentáveis e de destinos acessíveis e inclusivos.”
O Fundo Revive Natureza irá disponibilizar cinco milhões de euros, com o objetivo de financiar a recuperação do portefólio destes imóveis.