A performance financeira da Amadeus foi positiva na primeira metade do ano, suportada por resultados operacionais sólidos dos seus negócios e pelo efeito de consolidação da Navitaire.
Amadeus IT Group, SA, empresa tecnológica de referência no setor global de viagens, atingiu um lucro ajustado de 574,0 milhões de euros no primeiro semestre de 2017. Este valor representa um aumento de 16,1% relativo ao mesmo período do ano anterior. De janeiro a junho, a Amadeus aumentou a receita em 9,5% atingindo 2,490.7 milhões de euros, enquanto o EBITDA aumentou 10,1% alcançando 998,9 milhões de euros.
Já no negócio de distribuição, “o volume total de reservas aéreas através das agências de viagens aumentou 5,7%, atingindo 295,2 milhões”. No negócio das soluções de IT, “o número de passageiros embarcados cresceu para 19,8%, atingindo 753,4 milhões”, reforça o mesmo comunicado.
Para Luis Maroto, CEO da Amadeus, “a evolução da Amadeus no primeiro semestre do ano foi positiva. O nosso negócio registou um bom desempenho marcado pela migração do negócio dos voos domésticos da Southwest Airlines para a plataforma Altéa”, acrescentando que “o negócio de distribuição regista um crescimento contínuo a um ritmo mais elevado do que o da indústria, o que nos permite melhorar a nossa posição competitiva. Desde o segmento de soluções tecnológicas, registaram-se grandes migrações que têm contribuído para a expansão da nossa presença internacional. No primeiro semestre do ano, 56,8% dos nossos passageiros embarcados foram gerados fora da Europa. Iremos enfrentar o segundo semestre do ano com otimismo”.
Atividades mais destacadas do primeiro semestre de 2017
No negócio de distribuição, a receita aumentou para 1635,5 milhões de euros, o que implica um aumento de 7,6% em relação ao mesmo período do ano de 2016. As reservas aéreas realizadas por agências de viagens através do sistema Amadeus cresceram 5,7% para 295,2 milhões, o que permite superar o crescimento da indústria dos GDS, de 4,3%.
“O bom desempenho do segmento de distribuição foi impulsionado pelo crescimento em reservas aéreas através de agências de viagens, que aumentaram em todas as regiões. Tal facto contribuiu para o incremento da nossa posição competitiva em 0,5 pontos percentuais alcançando assim 43,6%. América Latina e Ásia do Pacífico foram novamente as regiões mais dinâmicas que cresceram 14,7% e 10,0%, respetivamente”, conclui.