O nível de confiança médio no desempenho do setor do turismo atingiu os 82 pontos, um ligeiro decréscimo face ao último registo observado em janeiro de 2018 mas, ainda assim, um dos níveis mais elevados de sempre. Este é um dos resultados da 56ª edição do Barómetro do Turismo do IPDT (Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo), hoje divulgados.
Os resultados desta edição indicam ainda que, nos próximos seis meses, o número de pessoas empregadas, o investimento privado, a atividade do turismo e a procura externa vão ser os indicadores com melhor evolução.
No que respeita às previsões para o verão, a maioria dos membros do painel acredita que os mercado interno e externo vão registar melhor desempenho no que ao número de turistas, dormidas e receitas diz respeito, face a igual período do ano passado.
No que se refere a países emissores, a China, os EUA e França vão ser os mercados com maior crescimento na época alta de 2018, na opinião da maioria dos membros do painel. Por sua vez, o peso de mercados como Reino Unido e Rússia deverá ser menor.
Depois de Lisboa e Porto, a introdução de taxas turísticas em vários municípios nacionais tornou-se uma realidade. Questionados sobre que destino deverão ter estas verbas, a maioria dos membros do painel defende que devem ser usadas para conservar o património edificado.
Por fim, sustentabilidade, qualificação da oferta turística e dos recursos humanos, bem como problemas de excesso de turistas – com consequente perda de autenticidade dos destinos – vão ser os grandes desafios que se vão colocar ao setor em 2030.
