AHETA insurge-se contra “pseudo” Taxa Adicional de IMI

A AHETA considera que “persistir no aumento de impostos para resolver os problemas estruturais da economia portuguesa, sem uma alteração profunda das políticas e estratégias que vêm sendo seguidas, não contribui para o relançamento económico do País e, muito menos, para a imperiosa necessidade de atrair mais investimento estrangeiro (IDE), cujo exemplo mais recente é esta pseudo Taxa Adicional de IMI”.

Referindo-se à “pseudo taxa adicional do IMI”, a associação avançou, esta segunda-feira, em comunicado, que “após a aprovação da malfadada ‘Taxa Solar’ e, quando nada o fazia prever, surge no horizonte um novo imposto sobre o património imobiliário, acentuando ainda mais a instabilidade fiscal que, infelizmente, vem caracterizando o nosso País nos últimos anos”.
Considerando que numa altura em que “o Turismo Residencial é um dos poucos setores onde o investimento está a crescer, designadamente o investimento estrangeiro”, uma medida desta natureza vem “causar uma enorme apreensão nos agentes económicos, atendendo ao impacto negativo da mesma junto de potenciais investidores nacionais e internacionais”.
Apesar de ainda não serem conhecidos os contornos da medida, a AHETA afirma que “não subsistem dúvidas quanto a um novo agravamento fiscal sobre o património imobiliário, cuja consequência mais direta é a retração no investimento, com especial destaque para o investimento estrangeiro”.
Desta forma, a entidade adianta que “a falta de entendimento sobre a substância da atividade turística e da sua importância, presente e futura, para a economia portuguesa por parte dos mais altos responsáveis da governação, designadamente no que se refere à capacidade do turismo para gerar bens transacionáveis, estão na origem desta e outras medidas que ferem a competitividade do nosso turismo em particular e da nossa economia em geral”.

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