GEA aposta em novas ferramentas de aviação e hotelaria para ajudar agências da rede

A GEA anunciou, no decorrer da sua XIX Convenção, que decorreu, de 7 a 10 de dezembro, em Marraquexe, que irá passar a atribuir segmentos às agências de viagem do grupo.

“Até à data tínhamos um modelo de segmentos de produção por grupo, em que as agências GEA podiam receber entre 2,40 euros e 2,90 euros, consoante a produção do grupo como um todo. Decorrente das negociações que levámos a cabo, enquanto grupo Newtour, vamos ter um incremento substancial destes valores garantido às agências de viagens”, explicaram Carlos Baptista, administrador do Grupo GEA, e Pedro Gordon, CEO da Rede de Gestão da GEA, aos jornalistas, à margem da convenção.

Por Sílvia Guimarães*

 

“Vamos implementar um nível de patamares, ou seja, quem vender alguma coisa de aéreo vai estar substancialmente melhor, desde o nível zero”, explicou Carlos Baptista, adiando que irão assim “criar modelos de incentivos a quem produza mais para poder receber mais, num escalonamento em cinco patamares, de maneira que os médios e grandes produtores de sintam recompensados pela atribuição dos segmentos que recebem no final do ano”.

A atribuição de incentivos passa, a partir de agora, a “um segmento avaliado por empresa, partindo de uma base superior àquilo que tínhamos de grupo e dando escalonamento de crescimento individual para cada uma das nossas agências de viagens”.

“É um modelo prudente e realista”, disse ainda Pedro Gordon.

Por outro lado, a GEA irá ainda implementar em 2024 o NewAirAce, uma novidade que surge como complemento ao modelo IATA.

“Temos na GEA, agências IATA, que beneficiam de todos os acordos que fazemos, mas todos os acordos que fazemos com as companhias aéreas são sem responsabilidade solidária, porque não temos nenhum grupo que agrega estas entidades para podermos ter contratos com responsabilidade aérea”, explicou Carlos Baptista. Assi

Desta forma, “sentimos a necessidade de lançar um novo modelo, complementar ao modelo IATA. Não é substituto, é um modelo muito suave na sua entrada e sem custos adicionais mensalmente. É um modelo complementar, através de uma forma jurídica, que é o agrupamento complementar de empresas. Não é uma sociedade, mas garante a responsabilidade solidária entre todos e, obviamente, que teremos um fundo constituído pelos membros que quiserem estar nesse agrupamento complementar e vamos fazer os acordos que façam falta fazer”.

O responsável explica ainda: “Não vamos fazer acordos com todas as companhias aéreas, até porque já temos acordos e estamos muitos satisfeitos, mas algumas companhias, para darem incentivo, exigem que haja uma responsabilidade solidária, e uma forma jurídica mais e melhor.  Estamos a trabalhar nisso para, em 2024, darmos essa solução complementar e corrigir uma falha nas soluções que entregamos enquanto grupo GEA às agências”.

Apenas as agências interessadas irão aderir NewAirFace, não havendo qualquer obrigatoriedade. “Fizemos uma ronda de conversas com algumas agências de viagens para validar os princípios, e estas manifestaram, desde logo, interesse em avaliar e outras já estão interessadas em entrar no projeto. O que estamos a fazer é que, para aquelas que faça sentido, traga valor acrescentando, temos resposta. O valor do contributo é sempre para a agência. Não há investimento e cada uma tem uma caução e, consoante o risco calculado, há um mínimo, e a agência pode sempre resgatar esse valor”, terminou.

A terceira novidade tem a ver com o lançamento, já no início do ano de 2024, do TravelGEA Booking, um agregador de hotelaria, um B2B totalmente dedicado às agências da rede.

Por último, será lançado o TravelGEA Web, ao que tudo indica a partir de março de 2024, um site de marca branca para as agências do grupo. “Esta será mais uma ferramenta comercial ao dispor das agências, potenciada comercialmente pela GEA, com a criação de mais valias para as agências e para os parceiros”.

Carlos Baptista concluiu dizendo que, ao longo de 2024, irão trabalhar “no suporte e criação de ferramentas que ajudem as agências na comunicação com o cliente final”.

*A jornalista viajou a Marraquexe a convite da GEA

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