Pestana Hotel Group confiante na retoma da atividade turística e da hotelaria

Num ano marcado pela pandemia da Covid-19, com o setor do Turismo a ser particularmente afetado, o Pestana Hotel Group (PHG) registou um resultado líquido negativo de 32 milhões de euros, que foi resultado de uma quebra de 57% do volume de negócios face ao ano anterior. Esta redução foi especialmente significativa nas receitas no segmento da hotelaria, que apresentou uma variação negativa de 75%, a maior entre todas as áreas de negócio do PHG.

«Há 40 anos que o rupo não apresentava resultados negativos. Esta é uma situação nova para nós e temos cognsciência de que só a conseguimos enfrentar porque temos marcas sólidas e bem estruturadas que têm conseguido resistir a um contexto nacional e mundial profundamente adverso», afirma José Theotónio, CEO do Pestana Hotel Group.

Ainda assim, num ano muito difícil para o turismo e para a hotelaria, o Pestana Hotel Group registou um EBITDA positivo de 33,7 milhões de euros, que traduz o bom comportamento da área de negócio do imobiliário e residencial, que cresceu quase 12% e representou mais de 54 milhões dos proveitos totais. «Conseguir um EBITDA positivo de mais de 30 milhões no ano que passou deu muito mais trabalho à equipa do que os 160 milhões obtidos em cada um dos últimos três anos, e é um motivo de grande satisfação para todos os colaboradores do Grupo porque, no setor do turismo internacional, bastarão os dedos de uma mão para contar as empresas turísticas com EBITDA positivo em 2020», acrescenta o CEO do PHG.

Com mais de 70% da sua capacidade hoteleira a operar e em vias de reabrir até julho, o maior grupo multinacional de origem portuguesa no setor do Turismo mantém em carteira alguns investimentos previstos para 2020, assim que as condições do mercado o permitam. «Estamos confiantes num início da retoma já este ano. Será uma retoma lenta, mas sustentada e assente numa situação pandémica controlada, num plano de vacinação a decorrer a bom ritmo, no lançamento do passaporte sanitário e na reabertura total das fronteiras», finaliza José Theotónio.

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