Num concelho ocupado em 80% por floresta, é esta a característica que influencia o tipo de turismo oferecido, a gastronomia, os recursos endógenos e também a ligação das pessoas à terra. De seguida, apresentam-se os principais atrativos turísticos de Proença-a-Nova, das paisagens à história, dos espaços museológicos aos desportos de aventura, das praias fluviais aos miradouros. Porque Proença-a-Nova é o sítio certo para todas as emoções!
SERRA DAS TALHADAS. A Torre de Vigia, da autoria do arquiteto Siza Vieira, no topo da Serra das Talhadas, oferece uma vista de 360º sobre Proença-a-Nova e os concelhos vizinhos. Para além de local privilegiado de observação da paisagem, serve também a função de posto de vigia durante o período crítico da época de incêndios. É atualmente um dos pontos mais visitados no concelho.
A Serra congrega ainda muitos outros motivos de interesse. Este é um dos pontos emblemáticos do Geopark Naturtejo, destacando-se as Portas do Almourão, escavadas pelo rio Ocreza nos últimos dois milhões de anos. Atividades como parapente, escalada, via ferrata, trail, BTT enduro, caminhada ou observação de aves estão entre as várias possibilidades de lazer e aventura. Para quem prefere o descanso, nada como relaxar numa das muitas praias fluviais e zonas balneares: Fróia, Malhadal, Alvito da Beira, Cerejeira ou Aldeia Ruiva.
PARA OS AMANTES DA ARQUEOLOGIA, Proença-a-Nova também tem algo para oferecer. Sepulturas pré-históricas coletivas, com aproximadamente 5000 anos, abundam no concelho. Neste momento, já está recuperada uma anta (que foi reconstruída), outra está em processo de preparação para visita e uma terceira – a maior da Beira Baixa – continua a ser estudada pelos arqueólogos.
ROTEIRO DAS ARTES. Ao longo dos últimos anos, Proença-a-Nova tem investido na colocação de obras de arte em locais improváveis do concelho, de que são exemplos o “Farol dos Ventos” e a “Menina dos Medos” na Serra das Talhadas, “O Regolfo” (Coletivo Til), “A Graça II” (Pedro Gramaxo), “A Guardiã da Água” e “Entre o Céu e a Terra” (Yola Vale), “Monumento à Cidadania” (coordenação de Ana Mena), “Cortiçada” (Carlos Farinha) e “Magma Cellar” nos Cunqueiros. Obras que os amantes das artes não vão querer perder.
HERANÇA PATRIMONIAL. Um espaço cultural a merecer igual destaque é a Casa do Resineiro, em Corgas. Mas antes, um breve enquadramento. Em meados do século passado, o distrito de Castelo Branco produzia um décimo do total de resina entrada nas fábricas de destilação em Portugal. Uma parte desta produção saía dos pinhais de Proença-a-Nova, uma atividade que estava presente um pouco por todo o concelho, mas que tinha acentuada expressão na aldeia de Corgas, terra de resineiros.
Ciente do rico património existente na aldeia, não só sobre a extração da resina, mas também sobre outras atividades agrícolas e tradições locais, a população das Corgas, com o apoio do Município, deu forma à Casa do Resineiro, instalada numa casa em xisto, situada no coração da aldeia e inaugurada em 2022.
LEGADO CULTURAL. Na vila de Sobreira Formosa, o Museu Isilda Martins assume-se como um verdadeiro guardião da herança patrimonial e cultural do concelho. Resultado da dedicação de uma vida à preservação da memória coletiva, este espaço reúne um vasto espólio etnográfico que retrata com autenticidade o quotidiano, os saberes e os ofícios da região. É um testemunho vivo da identidade local onde cada objeto conta uma história e convida à descoberta das raízes de um povo. Um ponto de paragem obrigatória para quem deseja conhecer a alma de Proença-a-Nova e valorizar o seu legado cultural.
CENTRO CIÊNCIA VIVA DA FLORESTA. É um dos equipamentos mais visitados do concelho, muito procurado por alunos de todos os níveis de ensino, mas também por famílias que aqui encontram um espaço que, à semelhança de todos os Centros da Rede Ciência Viva, combina a vertente lúdica com a aprendizagem científica, neste caso associada à floresta.
