Grupo W2M diversifica áreas de negócio e aposta e aposta fortemente no desenvolvimento tecnológico

O Grupo World2Meet (W2M), sedeado em Palma de Maiorca, em Espanha, e detido pela Iberostar, está centrado em mudar a “forma de viajar” dos viajantes da Península Ibérica.

Em conferência de imprensa, esta quinta-feira, 17 de março, em Lisboa, à margem da BTL, Gabriel Subías, CEO do grupo W2M, deu a conhecer os resultados do grupo em 2021, os objetivos para 2022 e as novidades para este e próximo anos.

Em 2021 o grupo alcançou uma faturação de 440 milhões de euros, 102 mercados de origem, mais de 500 mil hotéis presentes na plataforma. A W2M está presente em nove países com 15 escritórios e conta já com mais de cinco mil clientes B2B, Web e XMI.

Segundo Gabriel Subías o objetivo do grupo passa por “desenvolver um projeto em que o cliente está no centro. O que o cliente está a pedir é que o tratemos de uma forma individual, com uma proposta à medida”. Tendo em conta todas estas mudanças, sobretudo nos últimos dois anos com a pandemia, a W2M tem vindo a “investir 14 milhões de euros por ano em desenvolvimentos tecnológicos”, para além de afirmar que a sustentabilidade “já faz parte do ADN” do grupo.

Do grupo W2M fazem parte os operadores turísticos NewBlue e o recém-criado Icárion, a companhia aérea World2Fly e as agências de viagens Azul Marino – estas últimas atuam apenas em Espanha e, para já, não há intenção de as expandir a Portugal. A grande novidade é que estão agora a criar uma pequena empresa de gestão hoteleira “que vai gerir ativos para controlar o inventário e a qualidade do produto” oferecidos pelo grupo. Para começar “os dois primeiros hotéis de gestão hoteleira em Espanha estarão prontos dentro de duas semanas”, referiu o CEO, adiantando que este “é apenas o começo”, dado estarem à procura de outras unidades, sendo que “Espanha e Portugal são os destinos prioritários para fazer crescer esta área de negócio”.

Para este ano a previsão de faturação do grupo é de 1,121 mil milhões de euros, em Portugal e Espanha, dos quais 80 milhões fica reservado ao mercado português.

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