Os resultados globais do turismo nacional no verão de 2016 vão ser melhores ou muito melhores do que os de 2015. A previsão é avançada nesta edição do Barómetro do Turismo do IPDT. Das respostas obtidas, cerca de 60 por cento acredita que o verão de 2016 vai ser melhor que o de 2015 no que toca a receitas, dormidas e número de turistas, no que se refere ao mercado interno. O mercado externo deverá registar uma evolução ainda mais positiva. Mais de 80 por cento dos respondentes acredita que as dormidas, turistas e receitas serão superiores em 2016.
O índice de confiança médio no desempenho do setor do turismo atingiu, em maio, o valor mais elevado desde março de 2010, chegando aos 80,8 pontos, um acréscimo de 3 pontos face ao último registo observado em dezembro de 2015. Num comentário à edição 50 do Barómetro, a secretária de Estado do Turismo afirmou que estes resultados “confirmam o dinamismo que o destino turístico Portugal tem tido e traduzem a expectativa muito positiva para o ano de 2016, em indicadores como a procura turística externa e interna e o emprego no turismo”. Ana Mendes Godinho referiu ainda que “os bons resultados impõem uma maior responsabilidade para que invistamos na criação de condições para que o turismo acrescente mais valor e responda aos desafios que temos.”
Nos próximos seis meses a atividade do turismo, a procura turística, o nº de pessoas empregadas e o investimento privado deverão registar aumento. Por sua vez, o painel acredita que a rentabilidade e endividamento das empresas, a carga fiscal e o investimento público deverão manter-se, sendo que 27 por cento admite que o investimento público poderá mesmo diminuir. A Alemanha deverá liderar o crescimento dos mercados internacionais. Bom desempenho deverão ter, igualmente, o Reino Unido, França, Espanha e EUA. Em decréscimo deverão estar a Rússia e o Brasil.
O Barómetro do Turismo é um projeto do IPDT lançado em 2006 que conta com a participação de profissionais e líderes das principais empresas e instituições do setor do turismo nacional.