A airbnb estima que os anfitriões lisboetas que anunciam na plataforma vão receber cerca de 15.000 hóspedes durante o Web Summit, entre os dias 7 e 13 de novembro. No total, os lisboetas que partilham o seu espaço na airbnb vão obter um rendimento extra superior a 2,8 milhões de euros nesse período.
Os dados da airbnb revelam que os mercados de origem da maioria dos hóspedes são a França (2800), Reino Unido (1800), Alemanha (1500), E.U.A. (1400), Holanda (870) e Brasil (860). A maioria destes viajantes utilizam o programa para viagens de negócios da airbnb, que torna mais fácil para as empresas utilizarem a plataforma para as suas necessidades de viagens, e que já foi utilizado por mais de 50.000 empresas, pelo mundo inteiro.
A Web Summit é uma das maiores conferências de tecnologia do Mundo e espera-se que a capital portuguesa receba cerca de 50.000 participantes, Lisboa está a tornar-se num dos principais centros mundiais de inovação e para startups. Patrick Robinson, Diretor de Relações Públicas da Airbnb para a região da Europa, Médio Oriente e África (EMEA), será um dos oradores, no dia 8 de novembro, num painel que vai abordar a real economia de partilha.
A airbnb tem uma história de sucesso a ajudar as comunidades a receberem estes grandes eventos, através da disponibilização de alojamento alternativo. Quando os alojamentos tradicionais esgotam, os anfitriões na airbnb abrem as suas casas para ajudar a acomodar todos os visitantes, fornecendo-lhes experiências locais e únicas. Durante o Mobile World Congress, deste ano, praticamente 30.000 hóspedes, de mais de 120 países, ficaram com anfitriões em Barcelona, reservando alojamento através da plataforma airbnb.
Os anfitriões na airbnb são residentes locais que ocasionalmente partilham as suas próprias casas e utilizam esse rendimento extra para suportar as suas despesas. Também gera uma nova atividade económica e democratiza os benefícios para famílias de classe média e para o comércio local, principalmente nos bairros próximos ao local do evento. O último estudo do impacto económico da airbnb, em Lisboa, mostra que 70% dos hóspedes ficam alojados fora dos bairros mais históricos e, em média, gastam 38% do seu dinheiro no comércio local das zonas onde ficam hospedados, distribuindo hóspedes e benefícios por toda a cidade.