“Eu não sou uma pessoa dada às matemáticas”. Quantas vezes ouvimos esta frase ao longo das nossas vidas? Ou até mesmo, quantas vezes a dissemos nós próprios? A frase em si não tem nada demais mas, geralmente, ela encerra em si um pedido de absolvição antecipada por não querermos realizar determinada tarefa complicada para a qual não estamos dispostos a aprender ou, mesmo, desenvolver as nossas competências.
No setor das viagens, o maior desafio atualmente colocado a todos os profissionais, sem exceção, são as novas tecnologias. Elas vêm sobre a forma de novos equipamentos e software, novas formas de competição via aplicações e sistemas que correm sobre a internet, novas formas de controlar os custos e dinamizar as vendas, novas formas de conhecer os clientes ou ativar programas de marketing seletivos, entre outras.
Dimitrios Buhalis, diretor de eTourism Lab da Universidade de Bornemouth e um dos maiores gurus do turismo mundial, afirma, sem pejo algum, que “a inteligência artificial, a realidade aumentada, o turismo inteligente, o big data e as tecnologias wearables vão provavelmente trazer as disrupções mais importantes no mundo das viagens.” Quem está preparado para esta realidade?
Por cá, ainda é muito comum ouvir dizer que o cliente anda mais informado que os vendedores. É um pouco menos comum ouvir dizer que a concorrência não é mais apenas a agência de viagens ou o hotel do quarteirão do lado. E finalmente, é ainda muito menos comum encontrar pessoas do nosso setor preparadas para aquela realidade, de novas formas de economia e distribuição, que Dimitrios Buhalis enuncia.
Leia o artigo completo na edição de março (nº 359) da VIAJAR – Disponível online (aqui)