Foi hoje assinado um acordo entre os principais intervenientes no processo aeroportuário de Lisboa que vai levar à criação de uma plataforma tecnológica para tornar mais eficiente e beneficiar a operação do aeroporto, através da partilha de informação relevante e da adoção de processos coordenados.
Os parceiros envolvidos neste projeto CDM (Collaborative Decision Making) são a ANA Aeroportos de Portugal (VINCI Airports), NAV, TAP, Portway e Groundforce.
A cerimónia de assinatura foi presidida pelo secretário de Estado das Infraestruturas Guilherme W. d’Oliveira Martins e estiveram presentes os presidentes de todas as empresas signatárias, Jorge Ponce de Leão, presidente da ANA e da Portway, Guilhermino Rodrigues, presidente da Groundforce, Luis Coimbra, presidente da NAV e David Pedrosa, administrador da TAP.
Há alguns anos que todas estas companhias estão comprometidas com a implementação do Airport Collaborative Decision Making, um dos pilares tecnológicos do Single European Sky, cujo grande objetivo é organizar o espaço aéreo europeu em blocos funcionais e não tanto pelas fronteiras nacionais dos vários países. Isto para conseguir acomodar em condições de seguranças os crescimentos de tráfego aéreo previstos.
Chega agora o momento de o projeto A-CDM ver a luz do dia, depois de terem já sido feitos os primeiros testes operacionais que demonstraram a grande potencialidade desta nova forma de partilha e trabalho colaborativo.
Os objetivos inerentes a este acordo são: Assegurar mecanismos técnicos e processuais de partilha de informação operacional no Aeroporto de Lisboa que possibilitem uma maior eficiência no processo aeroportuário no seu todo e nos processos específicos de cada parceiro; Implementar procedimentos que possibilitem, para além da partilha de informação relevante e em tempo útil, obter maior previsibilidade sobre as etapas fundamentais associadas aos voos processados; Promover a troca de informação entre o Aeroporto de Lisboa e o NMOC (Network Manager Operations Control) para potenciar essa previsibilidade e fornecer informação mais rigorosa; Criar um sistema que avalie as melhorias decorrentes da partilha de informação e condições de previsibilidade e do qual resultem propostas de ações concretas de melhoria.