No mês de setembro, a hotelaria do Algarve continua a apresentar um ritmo de crescimento progressivo, que consolida a sua posição de principal destino de férias nacional. Só no mês de setembro a região registou perto de 2,3 milhões de dormidas (+2,2% face ao mesmo mês do ano anterior) e 137,8 milhões de euros em proveitos totais (+10,2%). Em termos acumulados, o número de dormidas nos primeiros nove meses do ano já ultrapassa os 16 milhões e os proveitos ascendem aos 898 milhões de euros. Os resultados foram hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Os indicadores da atividade turística comprovam o peso do Algarve no turismo nacional. De acordo com o INE, «as dormidas concentram-se essencialmente no Algarve (peso de 36,5%)». Em setembro, o Algarve registou mais dormidas (+2,2%), mais hóspedes (+4,2%) e mais proveitos totais na hotelaria (+10,2%), face a setembro de 2016. O RevPar (rendimento médio por quarto disponível) também tem registado uma tendência de crescimento: mais 11 por cento do que em setembro do ano passado (€76,90).
«A atividade turística do Algarve continua a destacar-se no panorama nacional. Se olharmos para trás, verificamos um crescimento gradual dos principais indicadores da atividade turística, prova de um crescimento sustentável do turismo no Algarve e de um esbatimento progressivo da sazonalidade do destino», explica o presidente da Região de Turismo do Algarve, Desidério Silva.
Os mercados externos continuam a ser a principal fonte de dormidas para o Algarve, ao serem responsáveis, em setembro, por 1,8 milhões de dormidas, um aumento de 2,5 por cento face a setembro de 2016. O mercado interno contribuiu com 484,5 mil dormidas, apresentando um crescimento homólogo ligeiro (+1,2%).
Os possíveis efeitos do Brexit não se têm feito sentir, com as dormidas de hóspedes britânicos a registarem um aumento de 2,8 por cento a nível nacional desde o início do ano. Ainda segundo o INE, em setembro «o mercado alemão retomou a posição de segundo mais relevante, aumentando 4,2 por cento. No período de janeiro a setembro este mercado cresceu 7,7 por cento».