CTP defende quadro político estável que assegure o crescimento da economia

O primeiro -ministro, António Costa, com Francisco Calheiros, presidente da CTP

A Confederação do Turismo de Portugal (CTP) defende que é desejável para as empresas que os próximos meses resultem num quadro de estabilidade social e económica que permita que um próximo Governo promova as reformas que são necessárias ao País e se assegure o crescimento da economia”.

Em comunicado, o presidente da CTP, Francisco Calheiros afirma que “ninguém desejava uma crise política, quando a pandemia ainda não está debelada e o país enfrenta uma escalada dos preços da eletricidade e dos combustíveis. O importante agora é que se consiga um quadro político suficientemente estável, em termos de Governo, que assegure o crescimento da economia nacional”.

Em termos do Turismo, para que se prossiga a recuperação da atividade turística, a confederação considera “é necessário que as empresas estejam preparadas e sobretudo estejam capitalizadas para fazer face aos desafios que se colocam. Há medidas fundamentais de capitalização das empresas, instrumentos financeiros, que não saíram do papel e que devem ser prioridade absoluta do próximo Governo”.

Francisco Calheiros acredita que “o ano de 2022 marcará o início da recuperação do Turismo e em 2023 estaremos próximos do cenário pré pandemia, mas para que tal aconteça têm de chegar às empresas com urgência os apoios já aprovados. É preciso que os apoios previstos a nível do PRR, nomeadamente as verbas canalizadas para o Programa Recuperar o Turismo, cheguem efetivamente às empresas”.

A CTP sublinha ainda que “as empresas deixaram de ter receitas desde o início da pandemia e muitas delas só agora é que começam a recuperar, mas muito lentamente, e tendo de sofrer nos últimos meses os impactos do aumento dos seus custos com matérias-primas, tendo em conta por exemplo a subida de preços da energia e dos combustíveis. Daí a urgência de chegarem às empresas os apoios já aprovados, medida que não tem de estar dependente das circunstâncias políticas atuais”.

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