No seguimento da avaliação da atual situação e desafios futuros colocados pala COVID-19, o Conselho Diretivo da Confederação do Turismo de Portugal (CTP) considera que a recuperação económica do país depende do aumento da sua capacidade aeroportuária. Neste sentido, o projeto do aeroporto complementar do Montijo deverá ser retomado com a maior brevidade.
«Apesar da crise pandémica, os pressupostos que estavam na origem da decisão de avançar para o aeroporto complementar do Montijo mantêm-se. Esta infraestrutura não deixou de ser de irrefutável benefício para o país e para a economia, bem pelo contrário: este é o momento de avançar para a única solução que responde em termos de custos, eficácia e competitividade a um problema que se arrasta desde há mais de 50 anos e não o de recuperar outras opções de localização que já foram amplamente discutidas e abandonadas», afirma Francisco Calheiros, presidente da CTP.
Com processo de reconversão da atual base militar para o aeroporto complementar do Montijo, o aumento da capacidade aeroportuária de Lisboa permitirá um crescimento de até 50 milhões de passageiros, potenciando ainda o hub da TAP à América do Norte e à América do Sul, bem como à proximidade aos países da diáspora portuguesa, condições vitais para a recuperação dos setores da aviação e do turismo.
Refira-se que, em janeiro último, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) emitiu a sua Declaração de Impacte Ambiental (DIA) final relativa ao aeroporto do Montijo, confirmando a decisão favorável a esta infraestrutura, no de medidas de minimização e compensação, que a ANA terá de dar cumprimento.