Maior grupo hoteleiro do país vê borucracias e falta de aeroporto como entrave ao investimento

por Sílvia Guimarães

O CEO do Pestana Hotel Group garante que não vai deixar de investir em Portugal, apesar de todos os desafios, entraves e limitações com que se depara todos os dias.

Dionisio Pestana, que participava, esta quarta-feira, da mesa-redonda “Evolução e Inovação na Hotelaria: Da História à Visão de futuro na Madeira e no País”, parte integrante do 34º Congresso Nacional da Hotelaria, a decorrer no Funchal, garante que, ao serem líderes em Portugal, querem “continuar a investir nessa liderança”.

Mas aponta os maiores obstáculos a essa liderança. O primeiro que apontou foi o novo aeroporto da região de Lisboa, que com a sua inexistência já fez “atrasar muitos projetos”.

Dionisio Pestana garante que para um grupo como o seu “muitas vezes é quase como uma corrida de cavalos”, dada a quantidade de projetos em carteira. As burocracias de licenciamentos junto das autarquias portuguesas e a falta do aeroporto “fazem com que muitos grupos decidam investir noutros países”.

A título de exemplo, o hoteleiro avançou com a recente aquisição de um hotel que fizeram na cidade de Orlando, nos EUA. “Este processo não demorou mais de seis meses e definiu-se pela facilidade na compra e pela transparência (…) Já o Pestana Palace entre a compra do imóvel e a sua inauguração passaram mais de dez anos”, o que “atrasa muitas oportunidades de investimento em Portugal”.

*A jornalista viajou ao Funchal a conmvite da AHP

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