Os hóspedes (+2,3%), dormidas (+0,4%) e proveitos totais (+4,7%) dos estabelecimentos hoteleiros e similares do Algarve registaram uma evolução homóloga positiva em outubro, informou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE). No país – e também na região – as dormidas de residentes cresceram e as de não residentes diminuíram face ao ano anterior, reforça o instituto, que indica um crescimento mensal das dormidas de portugueses no Algarve muito acima das outras regiões nacionais.
Dormidas
Em outubro a hotelaria algarvia registou 1,8 milhões de dormidas, um aumento de 0,4% face ao mesmo mês do ano anterior explicado pela excelente performance dos residentes, que apresentam uma variação positiva de 24,4%. Já as dormidas de estrangeiros caíram 2,7%, ainda assim, menos do que a média nacional (-3,2%).
Nos primeiros dez meses do ano o destino totaliza 17,6 milhões de dormidas, uma quebra de 1,6% justificada, igualmente, pelos resultados dos não residentes, que acumulam 670 mil dormidas a menos. No polo oposto, até outubro há mais 388 mil dormidas de portugueses (+10,3%) do que as registadas em igual período do ano anterior. O crescimento expressivo do mercado interno faz com que em dez meses de 2018 já se tenham realizado mais dormidas de turistas nacionais (mais de 4,1 milhões) do que em todo o ano 2017 (perto de 4 milhões).
Proveitos
No Algarve, os proveitos totais atingiram 88,7 milhões de euros e os de aposento 60 milhões de euros em outubro, o que representou crescimentos de 4,7% e 2,6%, respetivamente. Os proveitos totais crescem 4,3% nos primeiros dez meses do ano, ascendendo a mil milhões de euros, e já estão ao mesmo nível do resultado obtido em todo o ano 2017 na região.
Hóspedes
Este indicador revela um crescimento de 2,3% em outubro, para um total de 408 mil hóspedes no destino. A estada média mensal ascendeu a 4,41 noites e a taxa líquida de ocupação-cama foi de 52,6%. Entre janeiro e outubro os hóspedes crescem 1,1% e somam 3,9 milhões.