“Decidi recandidatar-me a presidente da APAVT, para o mandato de 2018-2020”, o anúncio foi feito, esta manhã, por Pedro Costa Ferreira, em comunicado dirigido às redações.
Embora afirme que tenha tido a “intenção de abandonar a presidência da APAVT, consciente de que o faria depois de ter dedicado à associação, nestes anos, todo o engenho e disponibilidade”, com resultados que diz preferir não avaliar, mas que o deixam de “consciência tranquila”, a decisão de agora avançar com esta recandidatura deve-se, segundo ao próprio a um único propósito: “porque muitos foram os agentes de viagens que manifestaram o desejo que eu continue”.
Pedro Costa Ferreira garante que os agentes e empresas que representam defendem que exerça “mais um mandato, de modo a, recuperada e consolidada que está a situação financeira da APAVT, se mantenha o estilo e a coerência na prossecução de tarefas tão importantes como o acompanhamento da transposição da nova directiva europeia das viagens organizadas; o relacionamento com as companhias aéreas, a TAP em especial, e a IATA; a interacção política com a tutela e entidades regionais de turismo; o “follow-up” das variadíssimas iniciativas desenvolvidas a nível internacional, quer no âmbito da ECTAA, quer no âmbito do relacionamento com vários destinos e mercados emissores, quer no âmbito da lusofonia; a consolidação da imagem dos agentes de viagem, enquanto criadores de valor para clientes e parceiros; e, não menos importante, a união do sector nestes tempos tão desafiantes que todos enfrentamos”.
O responsável acrescenta que não pôde ficar “indiferente” aos apelos que tem vindo a receber, apesar de ter decidido recandidatar-se “sem nenhum apoio formal, sem nenhuma posição negociada, sem nenhum acordo estabelecido”.