Queda na taxa de ocupação puxa rendimento por quarto disponível para variação negativa

De acordo com o AHP Tourism Monitors em fevereiro de 2019 a Taxa de ocupação (TO) fixou-se nos 53%.

Em fevereiro de 2019, a TO desceu 2,2 p.p. (menos 4%), em comparação com fevereiro de 2018, atingindo os 53%. Por categorias, a assinalar a variação negativa em todas as categorias, com destaque para os hotéis de 4 estrelas onde a variação foi de menos 3,3 p.p. face a fevereiro de 2018.

Os destinos turísticos com a TO mais elevada foram Madeira (71%), Lisboa (67%) e Grande Porto (55%).

O ARR subiu 1%, fixando-se em 70 euros. Em relação a este indicador, registou-se uma quebra nas 5 estrelas onde a variação foi de menos 2% face ao mesmo mês do ano anterior.

O RevPar foi de 37 euros, menos 3% face ao período homólogo. Os destinos turísticos com o RevPar mais elevado foram Lisboa (57 euros), Madeira (49 euros) e Grande Porto (40 euros).

Cristina Siza Vieira, vice-presidente da AHP, considera que “os resultados deste mês de fevereiro foram um claro reflexo do «efeito Carnaval», que no ano passado se festejou em fevereiro e este ano aconteceu em março. Carnaval e Páscoa, como é sabido, são dois momentos altos do primeiro quadrimestre para a hotelaria nacional, pelo que as alterações de calendário impactam no calendário. De destacar, ainda, que a Madeira está em queda na TO há 5 meses consecutivos e que, apesar do crescimento homólogo no ARR, a queda na TO já se está a refletir desde o inicio do ano numa quebra, ainda que ligeira, no RevPar. Isto é, apesar dos bons resultados na TO e no RevPar da Madeira, em termos comparados com outros destinos,  preocupa-nos este registo consecutivo de performance negativa nestes indicadores, sobretudo pela queda dos hóspedes dos mercados inglês e alemão.”

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