Receita média por turista cresce 10% num mês de consolidação para hotelaria nacional

O mês de maio manteve a tendência de crescimento dos indicadores da hotelaria em Portugal, à exceção da taxa de ocupação que registou um abrandamento, de acordo os AHP Tourism Monitors, ferramenta exclusiva de recolha de dados da hotelaria nacional, trabalhados mensalmente pela AHP – Associação da Hotelaria de Portugal. De destacar o crescimento dos destinos turísticos da região centro – Viseu e Leiria/Fátima/Templários, quer em taxa de ocupação quer em preço.

Em maio de 2017, a taxa de ocupação quarto subiu 1,9 p.p., em comparação com maio de 2016, atingindo os 80%, destaque para as unidades de 2 estrelas a registarem um crescimento de 4,1 p.p., refletindo uma taxa de ocupação de 84%.

Em termos de taxa de ocupação por destinos turísticos Madeira, Oeste e Lisboa demonstraram um ligeiro abrandamento de -2,7 p.p., -0,5 p.p. e – 0,1 p.p., respetivamente, em comparação com o período homólogo. Os crescimentos mais expressivos foram em Leiria/Fátima/Templários (8,8 p.p.), Viseu (8,6 p.p.) e Açores (5,1 p.p.), puxados pela visita do Papa Francisco I, nos destinos turísticos da região Centro, e pelas Festas do Senhor Santo Cristo dos Milagres, em S. Miguel.

No quinto mês do ano, o ARR fixou-se nos 87 euros, representando mais 12% do que no período homólogo, e as unidades hoteleiras de 2 e 4 estrelas cresceram 14% e 12%, respetivamente. Os destinos turísticos Madeira (16%), Coimbra (16%) e Lisboa (13%) tiveram os maiores acréscimos no preço médio por quarto ocupado.

O RevPAR registou um crescimento de 14%, face ao período homólogo, fixando-se nos 70 euros, com os destinos turísticos de Viseu, Leiria/Fátima/Templários e Açores a destacarem-se com mais 41%, 30% e 21%, respetivamente, face a maio de 2016.

Outro dos indicadores a merecer destaque é a receita média por turista no hotel, em maio de 2017, que registou um aumento de 10% face ao ano anterior, fixando-se nos 127 euros. Nos destinos turísticos, Leiria/Fátima/Templários foi o destino que mais cresceu em variação, com mais 31%, face a maio de 2016, e em termos absolutos a Madeira volta a destacar-se com uma receita média de 289 euros.

Cristina Siza Vieira, presidente executiva da Associação da Hotelaria de Portugal, considera que “num mês de consolidação para a hotelaria nacional, os eventos ocorridos no Minho, Centro e Açores foram absolutamente impactantes para o crescimento da taxa de ocupação nesses destinos e, consequentemente, do RevPAR. De destacar, também, o crescimento do destino Grande Porto em todos os indicadores, em particular na taxa de ocupação, tornando este destino líder, a par de Lisboa e Madeira”.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui