Turismo com crescimentos impressionantes na época baixa

A atividade turística nacional continua a crescer de forma assinalável na época baixa. De acordo com dados do Banco de Portugal divulgados hoje, as receitas de fevereiro de 2017 ascenderam aos 677,5 milhões de euros, o que corresponde a um crescimento de 13% face ao período homólogo, um número verdadeiramente impressionante e que está em linha com um outro recorde conquistado neste mês: o do número de hóspedes que, pela primeira vez ultrapassou 1 milhão no mês de fevereiro.

Nos primeiros dois meses de 2017 a receita acumulada é de 1.362,2 milhões de euros, 15,2% acima do valor registado em igual período de 2016.

Em comparação com fevereiro de 2016, os maiores crescimentos verificaram-se nos mercados brasileiro (+38,8%), italiano (+22,1%), americano e irlandês (+20,3%) e francês (+14,9%).

Em termos absolutos, o mercado do Reino Unido foi o que mais pesou para as receitas no turismo em fevereiro, com 114,9 milhões. Seguiram-se Espanha (111,3 milhões de euros), França (102,5 milhões de euros) e a Alemanha (75,5 milhões de euros).

Considerando o acumulado dos primeiros dois meses do ano, o top 4 dos mercados mais importantes em termos de receitas turísticas são: Reino Unido (215,2 milhões de euros e um crescimento de 11% face ao período homólogo), França (212,3 milhões de euros e crescimento de 14%), Espanha (202 milhões de euros e uma subida de 10%) e Alemanha (146 milhões de euros e um aumento de quase 13%).

Estes números vêm confirmar os resultados divulgados a semana passada pelo INE e que comprovam que a aposta feita por este governo no alargamento da atividade turística ao longo do ano e por todo o território está a ter resultados concretos.

Os primeiros dois meses do ano estão em linha com as taxas de crescimento alcançadas em 2016. Verifica-se um crescimento de 11% nos hóspedes (2 milhões), de 10% nas dormidas (5,1 milhões) e de 16% nos proveitos (260 milhões de euros).

Em 2017, o crescimento da atividade turística está a fazer-se sentir em todas as regiões, destacando-se, no entanto, a evolução na área metropolitana de Lisboa (16.2%), nos Açores (14,2% e no Alentejo (11,5%).

O mercado interno foi o responsável por 1,5 milhões de dormidas (crescimento de 3,2%) e o mercado externo representou 3,6 milhões de dormidas (crescimento de 13,2%).

 

 

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