Ontem à noite, Lisboa não dormiu cedo. E não foi por causa do fado, nem dos pastéis de nata. Foi porque se entregaram os TAP Awards 2025, os prémios que dizem quem, no fundo, faz esta companhia aérea voar cada vez mais alto — e não estamos a falar dos pilotos.
Num ambiente que misturava entusiasmo de gala com networking feroz (e uns copos de vinho pelo meio), a TAP reuniu parceiros de várias latitudes para dizer: “Obrigado por venderem tantos bilhetes.”
Mas atenção: isto não é só sobre quem vendeu mais. É sobre quem cresceu, quem empurrou a classe executiva, quem levou grupos em peso e quem transformou o botão “comprar agora” numa arte.
Portugal no pódio
Começando em casa, foi a Techtour que levou para casa o troféu de Top Seller Portugal — provavelmente com o braço cansado de tanto faturar. A Go For Travel dominou a Business Class e a Solférias não tirou férias: levou o título de melhor operador turístico. Já a Ávoris foi a que mais cresceu — e não estamos a falar de altura.
E pelo mundo fora…
Do Brasil à América do Norte, passando por África e quase toda a Europa, os prémios foram voando (sem escala) para nomes como Decolar, Expedia Group, Realvitur, Selectour, e até para um inesperado mas eficaz Focus Group do Reino Unido.
Lazer ou Corporate? Tudo conta.
Se achava que o turismo de lazer era o glamour e o corporate era só fatos e reuniões, desengane-se. A TAP premiou os dois com a mesma pompa. A eTraveli destacou-se como OTA global, a GS Travel levou o prémio de Grupos (sorte deles) e a AMEX GBT provou que o corporate ainda é rei quando se trata de voos bem pagos.
O que fica desta noite?
Fica a confirmação de que, por trás de cada reserva, há estratégia. Que por cada voo cheio, há uma rede bem montada de operadores, agências, vendedores, consórcios, OTAs, consolidadoras, e mais siglas do que cabe num cartão de embarque.
Mais do que prémios, os TAP Awards são o lembrete de que a aviação é feita no ar, sim — mas começa muito antes, no chão.
