Pedro Costa Ferreira, que inicia agora o seu quarto mandato à frente da APAVT- Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo, enalteceu “o extraordinário trabalho conjunto [com a TAP] que foi recentemente efetuado e que permitiu desbloquear os reembolsos às agências de viagens”, durante o seu discurso de tomada de posse, esta terça-feira, 5 de janeiro, em Lisboa.
Para o dirigente associativo o momento difícil que a companhia área de bandeira atravessa poderá tornar-se no “mote para um regresso a uma relação forte, leal, de confiança, entre a TAP e a comunidade dos agentes de viagens”. E garantiu: “pelo nosso lado, estaremos mais do que disponíveis”.
Pedro Costa Ferreira defende que “o momento apenas aponta um caminho – o da mobilização total de todos os stakeholders” no sentido de realizarem “um pequeno milagre”, o de conseguirem que “uma TAP visível, viável e influente, consiga sair do atual processo de recuperação”. Mas relembrou, o trabalho dificil que se avizinha dado que “em todos os restantes processos similares, apenas uma companhia aérea sobreviveu até hoje”.
No que respeita à SATA, o dirigente agradeceu “a proximidade do trabalho que tem sido desenvolvido”, “a constante aposta nos agentes de viagens” e revela que é intenção da APAVT “retribuir”.
Pedro Costa Ferreira recorda que “uma estratégia para o Turismo não existe sem uma estratégia para as companhias aéreas nacionais”, frisando que “a TAP e a SATA são necessárias a Portugal”.