A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) aplaude a decisão do Conselho da Europa de recomendar a livre circulação para cidadãos com o certificado digital COVID da UE, independentemente da situação do seu país de origem, ou seja, o que conta é a situação da pessoa e não a situação do país de onde viaja.
Desde há muito que a AHP defende que o certificado digital COVID da UE deve ser um título válido de circulação, só por si, por questões de simplificação das viagens, uniformização de critérios e valorização da situação de vacinação na Europa.
A AHP espera que “esta recomendação seja seguida rapidamente por todos os países da UE, dispensando-se assim os testes e quarentenas”, afirma em comunicado.
Atualmente vários países da Europa, como Espanha, França, Itália, Países Baixos, bem como o Reino Unido, já adotaram igual procedimento.
Recordando que em Portugal, até 9 de fevereiro se continuam a exigir, independentemente do certificado, comprovativo de realização de teste laboratorial, a AHP considera que “esta exigência deve ser já levantada a partir de 1 de fevereiro”, quando entra em vigor a recomendação do Conselho.
A AHP reforça ainda “a necessidade de Portugal aceitar certificados de cidadãos de países extra UE, como os dos EUA, Canadá ou Brasil, desde logo porque as vacinas aí ministradas são reconhecidas pela Agência Europeia do Medicamento”.
Para Raul Martins, presidente da AHP, “este é um passo importantíssimo para a retoma das viagens internacionais. Nunca é demais lembrar que cerca de 90% dos turistas que chegam a Portugal vêm por via aérea e as restrições ainda existentes dificultam a vinda de estrangeiros, além de terem forte impacto na operação e logística nos aeroportos e nos hotéis. Espera-se que Portugal levante rapidamente quaisquer restrições e adote quanto antes esta recomendação. Não cremos que seja necessário esperar pelo dia 9 de fevereiro. Quanto mais cedo melhor.”