s vendas das agências de viagens portuguesas poderão vir a ser melhores no Verão deste ano do que no de 2023. A previsão é avançadas pelo presidente das APAVT – Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo, Pedro Costa Ferreira.
“Temos uma forte hipótese de ter um verão de 2022 superior ao de 2023, sobretudo devido à duração da inflação e à subida das taxas de juro”, alertou o dirigente associativo, antecipando a possível perca de compra por parte nos portugueses no próximo ano.
O facto de as pessoas terem agora um maior poder de compra devido à poupança acomulada durante o confinamento e a predisposição imediata para viajarem foram apontadas por Pedro Costa Ferreira como outras das causas para este Verão ter tudo para correr da melhor forma para as agências de viagens.
Por outro lado, apesar do otimismo para este ano, o responsável frisou que os resultados da estação poderão não ser ainda melhores porque atualmente a procura é maior do que a oferta.
Para minimizar os constrangimentos causados pela pandemia nas empresas, Pedro Costa Ferreira defende como “fundamental” a existência de novas linhas de apoio à retoma, que terminaram em abril de 2021.
“A vontade de viajar ganha a todos os constrangimentos e acredito que vamos atingir níveis muito semelhantes aos de 2019, mas não nos podemos esquecer que as agências de viagens perderam com a pandemia entre cinco a dez anos de resultados e a tesouraria das empresas ficou delapidada”, afirmou o profissional, adiantando ainda que “as agências de viagens estão no bom caminho, mais ainda têm um outro longo a percorrer”.
O presidente da APAVT falou com os jornalistas à margem da apresentação do lançamento do 47° Congresso Nacional da associação, que terá lugar em Ponta Delgada, de 8 a 11 de Dezembro.
* A VIAJAR MAGAZINE em Ponta Delgada, a convite da APAVT