Berlim: Uma cidade que não esquece a história

Quando penamos em visitar Berlim percebemos logo que a história daquela cidade é mais que munda, não fosse o muro que a dividiu entre 1961 e 1989.

A capital da Alemanha é simplesmente fantástica! Já viveu no meio da guerra, da destruição, da separação, da reunificação, da reconstrução… e muito mais.

Quem por lá passa fica encantado com a mística existente entre a tradição e a modernidade, com monumentos e prédios históricos, assim como com arranha-céus extremamente contemporâneos, de arquitetura impar. Foi assim que me senti!

Com a queda do muro, as pessoas também se tornaram mais abertas, flexíveis e disponíveis, perdendo um pouco da rigidez que o antigo regime assim as obrigava.

Desde monumentos, museus, eventos culturais e restaurante multiculturais e uma vida noturna bastante ativa, tudo é possível em Berlim.

Para quem está de passagem pela cidade apenas por alguns dias há algumas atrações que não deverá perder. Garanto que não será fácil optar pelo que ver ou não ver, mas como o tempo não para e sai sempre a ganhar, o melhor será mesmo começar pelo portão de entrada.

Portão de Brandenburgo, este majestoso e bonito monumento, erguido entre 1789 e 1791, era uma das portas de entrada da cidade, quando existia o muro a circundá-la. Localizado na Pariser Platz, no bairro central Mitte, é provavelmente o cartão-postal mais famoso de Berlim.

Do lado direito da Portão de Brandenburgo, a apenas escassos metros, fica o Reichstag, Parlamento Alemão, que foi construído entre 1884 e 1894, e é o resultado da perfeita mistura entre a arquitetura tradiconal do edificio e a arquitetura moderna da sua cúpula de vidro, que teve de ser reconstruída, após ataques aéreos ocorridos durante a Segunda Guerra Mundial. A cúpula e o terraço, que podem ser visitados, mediante marcação online prévia, oferecem uma vista incrível da cidade.

Também a poucos metros do lado esquerdo do Portão de Brandenburgo fica o Memorial do Holocausto. Projetado pelo arquiteto Peter Eisenman e inaugurado em 2005, é constituído ao todo 2.711 blocos de cimento, de alturas diversas, distribuídos por filas paralelas e equatitativamente espaçadas. Parte deste memorial faz ainda parte uma sala subterrânea, onde está patente uma exposição que documenta a perseguição e o extermínio dos judeus.

A poucos quarteirões do memorial, não deixe de passar ainda pela Potsdamer Platz, destruída durante a guerra e reconstruída em 1990, é uma área de prédios ultra modernos, onde fica situado o Sony Center, com restaurantes, lojas, cinemas e teatro.

O Checkpoint Charlie, antigo posto militar localizado na fronteira entre Berlim Ocidental e Oriental, na altura em que existia o muro e a cidade era dividida, é atualmente um dos locais turísticos mais visitados da cidade. Este posto era usado pelas membros das Forças Aliadas e diplomatas estrangeiros para passar da Alemanha Ocidental para a Alemanha Oriental. A grande maioria procura tirar uma foto dentro da casa e junto à placa “You are leaving the American sector”.

 

Leia o artigo completo na Edição de Abril (nº 348) da revista VIAJAR – Disponível online

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