A TAP distinguiu uma vez mais, esta terça-feira, em Lisboa, com os TOP TAP, as agências de viagens e tour operadores que mais venderem, durante 2015, os seus voos em Portugal e no Brasil.
Fernando Pinto, CEO da TAP, que presidia à cerimónia, afirmou, perante uma plateia de dezenas de profissionais convidados, que 2015 foi um “ano de transição, difícil”, devido à crise económica instalada no Brasil, na Venezuela e em Angola, e ao processo de privatização da transportadora.
O responsável frisou que a TAP no ano passado registou perdas de 99 milhões de euros, a grande maioria devido a 91 milhões de euros que tem retidos em contas bancárias na Venezuela (ver aqui). “A TAP foi a única companhia aérea europeia que sofreu nestes três mercados”, enalteceu.
Mesmo assim, Fernando Pinto garante que, apesar de tudo, não tiveram “um resultado assim tão mau” e se não fosse a situação da Venezuela o gestor garantiu que “a TAP estaria próxima do break even”, adiantando ainda que “2015 foi um ano de sucesso, relativo, mas de sucesso”.
Quanto à estratégia da empresa para os próximos anos, Fernando Pinto evidenciou que irão receber 53 aviões novos, dos quais 14 serão os novos A330neo. Por agora, em 2015, a TAP receberá “19 novos aviões e terá um aumento bastante grande na oferta”.
Para que possam ter sucesso com esta nova oferta, o CEO pediu ajuda aos tour operadores e agentes de viagens presentes. “Temos que vender mais o Brasil para continuarmos a crescer e a desenvolver, dado que a nossa operação caiu 40% nos últimos meses”, apelou à plateia.
O profissional levantou ainda a questão do abandono dos voos europeus a partir do Porto, com a introdução da ponte aérea diária entre Lisboa e Porto, 19 vezes por dia em cada sentido. “É muito importante que se entenda que a nossa situação em relação ao Porto mudou para melhor. De uma hora para a outra o Porto está interligado diretamente ao ‘hub’ de Lisboa, onde tem todas as acessibilidades da companhia (…) Esta é uma nova solução que está a dar certo”, explicou.
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