Quando pensamos em Brasil vem-nos logo à ideia calor, praia, caipirinha, samba, folia, Carnaval e muita diversão. São poucas as pessoas que pensam num Brasil fora destes moldes, um pouco mais frio, na montanha, onde o cacau quente faz as honras da casa e o fondue de queijo delicia quem o prova.
À primeira vista parece que estamos a falar de um local mais europeu, mas a verdade é que no Brasil há tudo isto, o que torna o país ainda mais interessante e como vontade de o visitar. Foi o que se passou quando cheguei pela primeira vez ao Estado do Rio Grande do Sul há cerca de oito ano e que agora voltei, com todo o entusiasmo, como se da primeira vez se tratasse. Por isso, se viajar entre abril e novembro, esqueça o fato de banho, o bronzeados, os chinelos e a depilação, mas vai ver que em nada se irá arrepender, porque por aqui tudo é divinal.
Subir a Serra Gaúcha, vindos de Porto Alegre, capital do Estado, para onde a TAP tem ligação direta, é como entrar por um Brasil místico, cheio de charme e mistério, onde as montanhas e a vegetação verde densa deixam qualquer um rendido aos seus encantos.
À semelhança das estâncias alpinas
Uma vez mais senti que estava a chegar aos Alpes e às estâncias luxuosas que as montanhas francesas permitem durante todo o ano. Mas, a verdade é que tinha Gramado à vista, essa encantadora cidade que outrora batizei de “cidade de bonecas em ponto grande”.
Não me ocorre outra palavra se não descrever esta pequena metrópole como… deslumbrante! E porque a visitei em novembro, quando já estava toda enfeitada para receber as festividades de Natal, mais encantadora parecia. Um amor à primeira vista que me faz querer voltar e voltar vezes sem fim, até porque as suas gentes, como toda a sua veia hospitaleira, nos fazem sempre sentir sempre bem-vindos.
Os chalés de montanha são a arquitetónica caraterística de Gramado e da sua vizinha Canela. Duas cidades “rivais”, no bom sentido da palavra, que tentam sempre apresentar-se mais à frente, até porque é do turismo que provém uma grande parte da economia local. A arquitetura típica da região denota bem que colonizadores oriundos da Alemanha, Holanda e Itália por ali passaram e deixaram vestígios bem enraizados, até nos costumes e tradições daquele povo do sul do Brasil.
Parques temáticos para todos os gostos
E não é só nos Alpes que parecemos estar. Pense na Finlândia… Islândia… e Rovaniemi, onde mora o mais famoso Pai Natal. Agora deixe-se envolver no espírito e permita que a sua mente o leve até um Pai Natal brasileiro. Pois é, em Gramado pode visitar durante todo a ano o senhor das barbas, que mais encanta as crianças de todo o mundo, na “Aldeia do Papai Noel”. Sim em Gramado!… Sim no Brasil!
Leia o artigo completo na Edição de Janeiro (nº 345) da revista VIAJAR – Disponível online