De acordo com o AHP Tourism Monitor relativamente ao mês de julho, a taxa de ocupação quarto atingiu os 82,77%, o que se traduz numa subida homóloga de 3,9%.
O preço médio por quarto ocupado cresceu 8,8% face a igual período do ano anterior, fixando-se nos 94,83 euros. Julho foi o mês com o maior crescimento homólogo no Preço Médio por quarto ocupado (ARR) desde o início do ano. Já o RevPar – preço médio por quarto disponível – aumentou 14,2%, atingindo os 78,49 euros.
Também a receita média por turista no hotel registou um crescimento de 9,6%, situando-se nos 126 euros e a estada média foi de dois dias, menos 1,5% do que em igual período do ano transato.
Relativamente à taxa de ocupação quarto, destaque para as três estrelas com uma variação positiva de 5,2% face ao período homólogo. Já em relação ao preço médio por quarto ocupado, as duas estrelas registaram um crescimento de 12,3%.
Os destinos turísticos com a taxa de ocupação quarto mais elevada durante o mês de julho foram Madeira (92,92%), Algarve (87,91%) e Lisboa (86%). Ao nível do RevPar, o valor mais elevado foi verificado no Algarve (122,69 euros), Estoril / Sintra (92,84 euros) e Lisboa (79,30 euros).
Cristina Siza Vieira, presidente executiva da AHP, destaca que “os dados do Hotel Monitor de julho vêm confirmar o bom ano que a hotelaria e o turismo nacionais estão a viver. A maior surpresa tem sido o Grande Porto, onde, no consolidado de janeiro a julho, os preços cresceram o dobro da média nacional. Em valores absolutos, o Grande Porto é o 3º melhor destino na taxa de ocupação e RevPar e o 4º melhor em ARR, dos 14 destinos turísticos que a AHP trabalha”.
“Destaco ainda o facto de no período de janeiro a julho de 2016, a taxa de ocupação quarto ter-se situado nos 65,84%, mais 3,2 p.p. do que no acumulado dos mesmos meses de 2015. O preço médio por quarto ocupado também foi superior, registando mais 6,7%”, acrescenta a responsável.
Agências e tour operadores são principal canal de distribuição
As agências/tour operadores foram até julho o principal canal de distribuição de dormidas nos hotéis nacionais com um peso de 46% seguido das reservas diretas com 19%. A predominância das agências/tour operador é mais evidente no Algarve onde 56% das reservas são feitas através deste canal.
Nos primeiros sete meses do ano, o lazer, recreio e férias manteve-se como a principal motivação das dormidas com 77%, seguindo-se os negócios/profissionais (13%) e outras motivações (10%).
Quando comparado com 2015, houve uma quebra na motivação negócios/profissionais passando de 15% para 13%.