A eDreams acaba de apresentar um estudo, desenvolvido a nível global, que revela qual a opinião e preferência dos turistas portugueses em viajar em companhias aéreas low cost. O custo dos voos e os horários mais convenientes são apontados pelos viajantes lusos como os fatores preferenciais no momento de reserva das férias.
easyJet é a companhia aérea identificada por 60% dos utilizadores eDreams como a melhor, tendo em conta o serviço ao cliente e a experiência global de voo, superando a Ryanair e Vueling, 53% e 22% respetivamente. Já a Blue Panorama, Thomson Airways e Wow Air são as menos votadas pelos viajantes nacionais, com menos de 1% dos utilizadores a admitirem já ter viajado com estas operadoras.
O estudo eDreams concluiu também que, 39% dos inquiridos envolvidos acredita que as companhias aéreas low cost costumavam ser bastante mais baratas, estando cada vez mais caras, enquanto 36% acredita que as companhias aéreas low cost podem ser tão caras como as companhias aéreas de serviço completo, essencialmente em alturas de maior procura como as férias de verão.
Quando questionados sobre se alguma das companhias aéreas low cost lhes teria cobrado extra por algum tipo de serviço, – check-in para o voo no aeroporto, a substituição ou impressão do cartão de embarque, a alteração do nome ou informações pessoais, bagagem extra no check-in ou bagagem com excesso de peso – 21% dos portugueses admite já ter passado por esta situação, essencialmente por questões relacionadas com a bagagem, onde 12% diz ter sido por bagagem extra no momento de check in e 8% por excesso de peso da mesma Ryanair e easyJet são as companhias aéreas onde mais se verificam estes casos.
Interrogados sobre qual a sua posição face a este montante extra a pagar, 47% dos utilizadores eDreams admite ter sido uma situação despropositada e que a companhia aérea poderia ter sido um pouco mais flexível, enquanto 42% afirma ainda ter sido um valor bastante elevado tendo em conta o valor pago pelo voo e apenas 6% diz não se ter importado de pagar este valor extra.
A eDreams verificou também que mais de metade dos inquiridos (51%), admite não se importar de viajar com uma companhia aérea para o destino e outra no regresso, sendo que 42% afirma preferir escolher entre diferentes horários de voo de diversas companhias aéreas, por forma a analisar quais as opções que lhe são mais convenientes.
Taxas extras identificadas como um dos principais aspetos negativos
Por forma a melhorar a experiência do consumidor, a eDreams questionou os seus viajantes sobre como, no futuro, poderia ser melhorada a experiência de voo. Entre as várias respostas identificadas, as taxas de voo assumem lugar de destaque, com grande parte dos inquiridos a afirmar que, apesar de os voos serem relativamente baratos, gostariam de ver uma maior “transparência nos custos que recaem sobre os utilizadores”.
A melhoria do serviço de bordo e o maior conforto e comodidade são ainda outro dos pontos mais mencionados, com a solicitação do wi-fi a bordo e de algumas revistas/jornais a serem mencionadas por alguns dos entrevistados.
easyJet considerada melhor companhia aérea europeia pelos utilizadores eDreams
Com 22% do total de respostas, a easyJet lidera a nível europeu as preferências de voo dos turistas, ultrapassando a Ryanair, com uma diferença de apenas 4% entre ambos, e a Norwegian com 12% do total de respostas.
Já no que respeita à questão de se os utilizadores acreditam que as companhias aéreas oferecem tarifas realmente baixas ou se consideram que estas estejam cada vez mais caras, tal como acontece com os portugueses, a maioria dos inquiridos a nível europeu, cerca de 38%, afirma sentir que, no geral, as transportadoras low cost costumavam ser bastante mais baratas, tendo vindo a encarecer os preços ao longo dos últimos tempos. Também 30% dos entrevistados diz acreditar que as low cost podem ser tão caras como as companhias aéreas tradicionais, essencialmente em momentos de maior procura, como a época veraneia.
Desenvolvido a nível global sob forma de questionário, o estudo da eDreams agora divulgado impactou diretamente mais de 1.700 utilizadores da marca em território nacional, 53% do sexo masculino e 47% do sexo feminino, com idades compreendidas entre os 18 e os 45 anos. A nível global, estiveram envolvidos mais de 17.800 utilizadores, de mais de 7 nacionalidades.