Os Açores surgem em 4.º lugar do Top 15 Hidden Treasures (Top 15 dos Tesouros Escondidos), do guia europeu elaborado pela Mastercard, que desvenda os destinos de viagem mais especiais, menos conhecidos e acessíveis na Europa.
Em primeiro lugar surge o Convento das Astúrias e Covadonga, em Espanha, seguido de Mdina & Zebbug, em Malta e a Região de Salzkammergut, na Áustria, na terceira posição. Logo a seguir surgem os Açores, considerado com “um paraíso pouco explorado a um preço acessível e de uma beleza natural extraordinária”.
O arquipélago dos Açores surge assim à frente de destinos como Perast, no Montenegro, a Ilha de Pag, na Croácia ou Naarden, na Polónia.
Este Top dos Tesouros Escondidos na Europa é eleito com base em dados da Mastercard, informações de bloggers de viagens locais e especialistas em turismo, e tiveram em consideração atributos como a beleza, a densidade de turistas, a aceitação de pagamentos, o custo da estadia e a conveniência.
Segundo Adam Blake, diretor do Centro Internacional de Pesquisa de Turismo da Universidade de Bournemouth, “o conhecimento da Mastercard da forma como as pessoas gastam resultou numa lista inédita de recomendações que permitem aos viajantes comparar diferentes destinos de acordo com a atratividade, conveniência e custo”, acrescentando que “estes dados, combinados com o conhecimento local destes destinos, tornam este guia muito informativo, mesmo para viajantes experientes”.
Europeus utilizam cada vez mais cartões em viagem
De acordo com dados da Mastercard os viajantes europeus confiam cada vez mais nos seus cartões para reservar as férias, com 55% a utilizarem-nos para a reserva de voos, alojamento e outras despesas antes da partida e 45% a utilizarem-nos durante o período de férias. A Islândia, a Estónia, a Noruega e a Áustria são os países onde os visitantes mais pagam com cartão.
Ainda segundo uma pesquisa de consumo realizada pela Mastercard, em 2016, em 12 países da Europa, os restaurantes são a categoria em que as pessoas mais gastam durante as férias (26%) seguindo-se os transportes (21%) e as compras (19%). Cerca de 18% dos gastos de viajantes europeus são gastos em cultura e 10% em alojamento.