A opinião foi expressada por Noel Josephides, presidente da ABTA – Association of British Travel Agents, durante um encontro promovido com a sua congénere portuguesa, a APAVT – Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo.
O responsável acredita que “os impactos vão agora começar” e avisa que, embora agora ainda esteja “a correr tudo bem e a viver-se numa euforia generalizada”, a verdade é que “ainda está por se saber qual será o impacto económico que vamos (ingleses) sentir após a saída da União Europeia” e avisa: “Não nos podemos esquecer que a libra esterlina já caiu 20% desde o referendo, a inflação está a subir e os salários, segundo o previsto, não irão conseguir acompanhar tudo isto”. Por outro lado, deixa várias questões no ar: “Será que vamos ter possibilidades económicas de continuarmos quando os preços no supermercado vierem, porventura, a aumentar? Vamos precisar de vistos? Como vamos dar emprego às pessoas? Que as taxas nos serão aplicadas? O que irá acontecer à libra?”
Os turistas ingleses continuam a crescer em Portugal e Espanha e por mercados, em 2016, viajaram para Espanha 11,4 milhões de turistas ingleses, ocupando a primeira posição no ranking, e para Portugal o número foi de 2,1 milhões, ficando na quarta posição, antecedidos por França e Itália, com 6,1 e 2,4 milhões, respetivamente.
Noel Josephides mostra-se preocupado com o facto de haver muito ingleses que “não tem dinheiro para pagar viagens, o que faz com que haja, cada vez mais, pessoas a viajar dentro do Reino Unido” e isto quando se fala de “24 a 26 milhões de pessoas que fazem viagens transatlânticas”.
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