Autarca de Cascais afirma que vai acompanhar Lisboa na aplicação da taxa turística

Fernando Medina assegura que não há qualquer “inconveniente” na taxa turística. O autarca de Lisboa considera esta “fundamental” para que sejam criadas “mais condições” para podermos recebermos “mais turistas”, por forma a “adaptar a cidade em todas as direções” e sem “deitar riqueza fora”.

A participar do painel “Tensões, Conflitos e Oportunidades nas Áreas Metropolitanas”, no decorrer do 30º Congresso da Associação da Hotelaria de Portugal, o presidente da câmara da capital portuguesa, as pessoas e os empresários têm que de adaptar “a viver um processo de mudança muito rápido”, mas não vê de forma positiva o fato, considera mesmo um “erro” verem o bom momento do Turismo no país para poderem inflacionar os preços do imobiliário e do mercado de arrendamento, sobretudo que após uma crise económica, tal como o momento em que estamos a viver atualmente, em que “é normal existir uma taxa de inflação nas habitações”.

Já para Carlos Carreiras, autarca de Cascais, orador no mesmo painel, afirma que é seu objetivo que “Cascais acompanhe Lisboa” e reafirma que irá acompanhar o maior município de Portugal no que respeita à taxa turística, prometendo que esta será uma “medida que vai estar no Orçamento Municipal de 2019”, embora considere que esta taxa “não deva ser metropolitana”, dado que existem respostas e ofertas diferentes de municípios para municípios”.

Carlos Carreiras garante que no caso de Cascais “o turista que é chamado a pagar a taxa tem uma retribuição direta”, podendo “entrar gratuitamente em museus e usufruindo de uma melhor mobilidade dentro do concelho”. O dirigente deixou a promessa de que parte dos lucros das oferta turística será aplicada na segurança do turista, para “não perdermos o lugar de sermos o 4º país mais seguro do mundo”.

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