É com “profunda surpresa e igual deceção” que a Confederação do Turismo de Portugal (CTP) afirma olhar “a orgânica do novo Governo”, anunciada, esta quarta-feira, 23 de março, pelo gabinete do primeiro-ministro, António Costa, em que o Turismo irá partilhar uma Secretaria de Estado com o Comércio e Serviços.
Dada a importância estratégica do Turismo para a economia do País, a CTP diz que “sempre defendeu a existência de um Ministério do Turismo (que acumulasse com as infraestruturas aeroportuárias/aviação comercial)”, o que não se veio a verificar.
Admitindo que, nas últimas duas legislaturas, “o Turismo mereceu uma Secretaria de Estado específica na orgânica do Governo, o que se revelou importante para o desenvolvimento do Turismo como motor económico”, revela que “é, por isso, com desagrado que a CTP se depara agora com uma legislatura em que o Turismo diminui a sua importância na orgânica do Governo, já que perde exclusividade em termos de Secretaria de Estado”.
A CTP, “independentemente de conhecer oficialmente o nome do(a) responsável pela tutela do Turismo, continuará a defender o reforço do reconhecimento do Turismo na esfera do Estado uma vez que é uma das atividades mais dinâmicas e competitivas da nossa economia, com potencial para ajudar ao crescimento da economia de que o País se encontra carenciado”, conclui.