easyJet organiza masterclasse sobre sustentabilidade na aviação

A easyJet organizou uma Masterclasse de Sustentabilidade que contou com a presença de José Lopes, diretor geral da easyJet para Portugal, Rita Marques, secretária de Estado do Turismo em Portugal, Olivier Husse, diretor sénior de Assuntos Corporativos e Roteiro Ambiental da Aviação da Airbus, e Cristina Raventos, diretora da EcoAct.

O evento teve como propósito a apresentação dos objetivos das organizações presentes na sessão e a promoção do debate sobre temas relacionados com sustentabilidade na aviação, bem como a descarbonização e as práticas a seguir para um futuro mais sustentável.

Foram dados a conhecer os planos que o setor tem em desenvolvimento e as estratégias adotadas para tornar a indústria da aviação mais sustentável. Rita Marques afirmou que Portugal tem trabalhado ativamente para que os setores do turismo e dos transportes permaneçam em funcionamento, garantindo sempre a segurança e a confiança dos consumidores. A secretária de Estado do Turismo sublinhou ainda que a pandemia Covid-19 abriu uma oportunidade para reinventar o modelo de negócio do Turismo e aproveitou para lançar um desafio à indústria da aviação, através da criação de parcerias das companhias aéreas com o governo, com o objetivo de se tornarem mais sustentáveis, contribuindo para a mitigação das alterações climáticas e para um planeta melhor.

Após a intervenção da secretária de Estado do Turismo, José Lopes afirmou que existem várias iniciativas que procuram alcançar as European Net Zero Emissions até 2050, tendo destacado ainda que em 2019, a easyJet se tornou a primeira grande companhia a operar voos com zero emissões de carbono em toda a Europa. Nesse sentido, o Diretor Geral da easyJet para Portugal salientou que existe ainda um longo caminho a percorrer até 2050 e destacou a importância da pesquisa e da investigação aliadas com o avanço da tecnologia, de forma a combater as emissões de carbono e estimular um comportamento sustentável. Para tal, a easyJet conta com o apoio de parceiros como a Airbus e a EcoAct.

Neste seguimento, Olivier Husse garantiu que a ambição da Airbus é liderar a descarbonização do setor e construir o primeiro avião comercial com zero emissões até 2035. Para o fabricante de aviões, a estratégia de descarbonização passa pela aposta em combustíveis limpos como o hidrogénio e o lançamento de aeronaves com design e tecnologias disruptivos a longo prazo.

Na perspetiva da EcoAct alcançar a rede zero requer uma mudança transformacional e um período de transição, mas acredita firmemente que essa mudança é possível e positiva para empresas, organizações, instituições e para o planeta, como referiu Cristina Raventos.

Os participantes abordaram ainda a relevância de fundos como o Plano Europeu de Recuperação e Resiliência tendo concordado que é importante a existência de apoios para que as companhias aéreas tenham a possibilidade de investir a nível da inovação digital e da transição climática. No mesmo sentido, a implementação de eco-taxas, foi também referida como uma estratégia viável caso o valor do imposto seja utilizado para novas pesquisas que promovam a sustentabilidade na aviação e o consequentemente um futuro mais sustentável para todos.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui