easyJet quer colaboração entre indústria e governos para tornar voos com emissões zero uma realidade

No dia de hoje a easyJet está a incentivar a indústria e o governo a trabalharem em colaboração com o objetivo de produzir a tecnologia de emissão zero necessária para transformar o setor da aviação no futuro, sobretudo na próxima década. Diretamente da Cimeira da Airbus, em Toulouse, Johan Lundgren, CEO da easyJet, afirma que a visão de voos com emissões zero só estará próxima se houver uma ação coordenada e que se deve concentrar os esforços em algumas áreas chave.

Em primeiro lugar, os governos precisam de apoiar o desenvolvimento das infraestruturas e fornecimento de hidrogénio nos aeroportos, assim como os investimentos em energias renováveis para apoiar a criação de hidrogénio verde para a aviação.

As entidades governamentais não só devem fornecer incentivos financeiros para apoiar o desenvolvimento e a expansão da tecnologia de emissões zero, como também devem canalizar os fundos obtidos através de impostos sobre a aviação para toda a investigação e desenvolvimento necessários.

Além disso, as companhias aéreas que optarem por tornar-se pioneiras na adoção da nova tecnologia devem ser incentivadas através redução de taxas aeroportuárias e de controlo de espaço aéreo. Estas devem ainda beneficiar de isenções fiscais se operarem aviões com emissões zero e ter prioridade nas slots dos aeroportos.

Por último, a easyJet identificou também como prioridade garantir a existência de uma rede adequada para assegurar o progresso e o apoio à adoção generalizada de aviões com emissões zero, sempre que tal seja viável, nomeadamente nas rotas mais curtas. Até lá, a easyJet utilizará o SAF (combustível de aviação sustentável).

A easyJet tem trabalhado em parceria com a Airbus desde 2019 para apoiar o desenvolvimento de um avião comercial movida a hidrogénio até 2035. Neste sentido, uma das partes fundamentais do contributo da easyJet tem sido trabalhar com este fabricante para fornecer a perspetiva de uma companhia aérea comercial no desenvolvimento de novas tecnologias de propulsão com emissões zero para aviões de passageiros.

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