Israel, Itália, Europa Central, Grécia e Turquia são as grandes apostas da Geostar no que concerne ao Turismo Religioso e Cultural para 2018, segundo avançou esta segunda-feira, 11 de dezembro, Luís Albuquerque, o gestor responsável por aquele departamento, à margem do almoço anual de Natal do operador, que reuniu cerca de 100 convidados, em Lisboa.
O responsável revelou ainda que no próximo ano será lançada a primeira peregrinação à Terra Santa para pessoas com mobilidade reduzida, embora ainda não haja datas marcadas.
Novidade também, mas desta vez anunciada pelo administrador da Geostar, Gonçalo Salgado, é o facto de a empresa mudar de instalações no início de 2018, para perto do Centro Cultural de Belém. “Um local diferente a que não estamos habituados, mas que aprenderemos a viver neste novo local de trabalho”, disse. Para já e enquanto não se mudam, o responsável presenteou os convidados, entre eles o Núncio Apostólico em Portugal D. Rino Passigato, D. Teodoro de Faria, bispo emérito do Funchal, a Embaixadora da Columbia, Carmenza Jaramillo, Zeynep Kaleli Cruz Neves e Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT, com o tradicional pastel de Belém, dando ênfase ao cartaz exposto na sala onde se realizou o evento “Belém’18 – Uma viagem com experiências deliciosas”.
Balanço de 2017
Luís Albuquerque fez ainda um balanço do Turismo Religioso e Cultural na Geostar – marca comercial da empresa RASO – Viagens e Turismo, SA e participada a 100% pela SpringWater Capital: “Trabalhamos com o ano pastoral que vai de setembro a setembro. Viana, Praga e Budapeste, capitais bálticas, mas também a Rússia foram os destinos mais fortes em 2017. Os clássicos destinos de Terra Santa e Itália foram aparecendo, mas não foram o enfoque”.
Segundo o mesmo responsável as viagens de autocarro têm reduzido, dando lugar a maior procura de viagens de avião, com boas perspetivas para 2018.
“A nível do nosso leque de clientes tivemos um crescimento de 2 ou 3% face ao ano anterior. Mas tivemos um crescimento, isso sim, ao nível do preço de venda e do número de participantes. Se em média em 2016 tivemos mais ou menos 34 a 35 pessoas por grupo, este ano chegámos às 38 ou 39 pessoas por grupo. O mesmo se passou em termos do preço médio de venda que em 2016, mais ou menos andou nos 1.110 euros, e este ano já rondou os 1.200 euros. Ou seja, este acréscimo potenciou um crescimento e ultrapassámos os objetivos propostos não em número de viagens, mas em número de pessoas e em número médio de vendas”, explicou Luís Albuquerque.
Perspetivas para 2018
“Para 2018 temos já vários grupos para Israel”, disse ainda o mesmo responsável, garantindo que até agora a atual questão político-religiosa que se instalou no país não provocou nenhuma desistência até ao momento.
A Turquia também vai ser um destino a retomar pela Geostar e segundo Luís Albuquerque apresenta preços bem apetecíveis.
Os destinos asiáticos, que já em 2016 e 2017 começaram a ser procurados vão manter-se, como a Tailândia ou a Índia.