O conceituado e intemporal Hotel Mundial, em Lisboa, marcado pelo movimento modernista de meados do século XX, vai ser objeto de uma profunda remodelação para responder à crescente procura de alojamento turístico de alta qualidade na cidade de Lisboa.
Gerido pela PHC Hotels – Portuguese Hospitality Collection, o icónico hotel foi projetado por Porfírio Pardal Monteiro, importante arquiteto da primeira metade do século XX, que com a sua vincada e distinta personalidade, marcou a trajetória estética citadina. Desde a sua inauguração, em 1958, o hotel foi alvo de quatro extensões diferenciadas. Para 2024 está previsto um projeto de requalificação, numa visão totalmente integrada e que visa recuperar o glamour dos anos 60, missão atribuída à Broadway Malyan, a quem cabe a responsabilidade de evidenciar e de devolver à cidade de Lisboa o hotel em toda a sua grandiosidade.
Miguel Andrade, Diretor Geral de Operações da PHC Hotels, adianta: “O Hotel Mundial ocupa um lugar importante na transformação de Lisboa numa cidade moderna e global e estamos muito satisfeitos por trabalhar com a Broadway Malyan, para garantir que o hotel continue a fascinar e a encantar os seus hóspedes e clientes durante muitos anos. Estamos a trabalhar no presente e a preparar o futuro.”
Como parte do projeto, a Broadway Malyan irá remodelar as áreas comuns do hotel, incluindo a receção, lobby e bar, que vai passar a ter esplanada e que apresenta um novo conceito de restauração. No piso 1, toda a área de restauração vai ganhar uma nova disposição: mais confortável para os hóspedes e mais funcional para a operação, tirando maior partido da luz natural e da vista para a futura Praça do Martim Moniz. Ainda neste piso nasce uma área de reuniões e eventos que de seis passam oito salas, todas com luz natural. Até ao final de 2024, Lisboa ganha mais elegância com a elegância do “novo Hotel Mundial”
Margarida Caldeira, Diretora Global Hospitality da Broadway Malyan e responsável pelo escritório de Lisboa, afirma: “O Hotel Mundial era diferente de tudo o que existia na cidade quando foi inaugurado há 65 anos, criando um marco contemporâneo impressionante num dos bairros mais históricos de Lisboa. Nos últimos anos, a cidade registou uma explosão de investimento, com a Baixa Pombalina a emergir como um dos bairros mais vibrantes da cidade, e estamos muito entusiasmados por ter a oportunidade de ajudar a transformar o Hotel Mundial e recuperar a sua posição como um dos principais destinos hoteleiros da cidade”.
Num projeto de requalificação 360º a três anos, iniciado no ano vigente com os pisos 0 e 1 e nos seguintes anos com a renovação dos seus quartos, que passam a ser 317 com 10% de Suites nos pisos 8 e 9 e 10% comunicantes que visam criar uma maior oferta competitiva e de qualidade no coração de Lisboa.
Margarida Caldeira, adianta ainda: “A qualidade do serviço está no centro de uma experiência excecional. O Hotel Mundial já estabeleceu uma aposta clara quanto às expectativas para a sua renovação integral; estamos a falar de um hotel com uma história fascinante, que percorre o melhor dos anos 60, do qual fazem parte pessoas únicas e intemporais como Alain Delon, Roger Moore, Brigitte Bardot, Jean Paul Sartre e Simone de Beauvoir, Siza Vieira, José Saramago, Amália Rodrigues ou Simone de Oliveira. A nossa missão é restaurar o carácter único do edifício e deste património, abraçando os elementos arquitetónicos originais, como a impressionante entrada e os detalhes irreverentes, que revigorarão o seu glamour e presença.”
O ponto central do projeto será a abertura da entrada original, criando uma conexão ao bar do hotel, que ajudará a potenciar uma nova ligação entre a unidade e a sua localização urbana privilegiada. Esta requalificação vai ainda permitir criar uma relação de maior proximidade entre as áreas do lobby/receção e bar.
No primeiro andar, o Hotel Mundial irá remodelar o terraço exterior, criando ligação direta com o restaurante, bem como um centro de negócios com uma nova receção para um conjunto de salas de reuniões. Está ainda previsto a criação de um jardim no pátio já existente, que visa proporcionar uma ótima experiência de relaxamento aos hóspedes e cliente.
Margarida Caldeira conclui: “Iremos trabalhar sobre uma paleta cromática muito mais clara e brilhante em todo o hotel, com ênfase na natureza, com elementos decorativos de tonalidade verde e materiais naturais que ajudam a criar a tão importante sensação de bem-estar.” Também no lobby, a presença de elementos da natureza transformam este primeiro ponto de contacto com os clientes num ambiente leve, harmonioso e acolhedor, imprimindo uma sensação de prolongamento com o exterior e o renovado Parque Martim Moniz para a área de receção, proporcionando uma sensação imediata de bem-estar.
