Portugal está no top 3 de vendas entre 17 mercados, situados na Europa, Médio Oriente e África, para a Royal Caribbean.
Francisco Teixeira, diretor geral da Melair, empresa que representa em Portugal aquela que é uma das maiores companhias de cruzeiros do mundo, afirmou, esta quarta-feira, 14 de setembro, em conferência de imprensa, a bordo do navio Anthem of the Seas, que se encontrava em escala por Lisboa, que estão “a vender mais que a Alemanha no segundo trimestre”.
“Estamos no top 3 em termos de volume de vendas, num conjunto de 17 países da europa, Médio Oriente e Ásia”, frisou o especialista.
O responsável garante que, com estes resultados, conseguem obter o “reconhecimento” dos seus clientes e são considerados “um mercado importante”, fazendo com que a Melair consiga alcançar “mais fundos direcionados para publicidade e promoções”.
Balanço 2022 e perspetivas para 2023
Com os dois últimos anos a serem atípicos, primeiro com a pandemia do Sars- COV 2 e, mais recentemente com a guerra na Ucrânia, o diretor-geral da Melair veio confirmar que “o primeiro e quarto trimestre não seguiram o comportamento natural das reservas de cruzeiros”, fazendo com que estas “temporadas fossem muito fracas”.
Apesar de em 2022 se terem visto obrigados a “praticarem preços mais baixos do que o habitual”, para assim manterem a “ocupação o mais elevada possível”, este ano a empresa já está a conseguir “manter os preços mais altos”, com uma procura mais elevada e “com alguns cruzeiros muito perto dos 100% de ocupação”.
Em relação ao próximo ano, Francisco Teixeira está muito otimista. “O quarto trimestre é normalmente muito importante para a venda de cruzeiros e para o estímulo de vendas no primeiro trimestre do ano seguinte, por isso estes três meses são muito importantes”, disse Francisco Teixeira, aproveitando a presença de agentes de viagens e alertando para a importância da importância das vendas cada vez mais antecipada.
Programação 2023
A Royal Caribbean irá ter sete navios posicionados na europa, com partidas e chegadas a Barcelona, Roma, Ravenna, Atenas, Limassol, Haifa e Southampton.
No próximo ano, posicionado em Barcelona estará o Symphony of the Seas e os passageiros poderão “optar por partir de Barcelona ou de Roma”.
Já o Odyssey of the Seas, inaugurado em 2021, vai sair de Roma para cruzeiros nas Ilhas Gregas, com itinerários de sete noites, entre julho e agosto. Segundo Francisco Teixeira, “há muita procura por este navio e itinerário” e o seu “volume de vendas quase que duplicou”.
O Explorer of the Seas, por seu turno, estará posicionado em Ravenna, o porto de cruzeiros italiano que vem substituir Veneza desde a proibição de entrada de grandes navios na cidade dos canais. A partir daí, o navio da classe Voyager, irá fazer itinerários pelo mar Adriático e Grécia.
Entre Atenas, Ravenna e Roma andará o Enchantment of the Seas, com vários itinerários e partidas diferentes durante todo o ano. O Rhapsody of the Seas fará cruzeiros à partida de Limassol – Chipre e Haifa – Israel. Já o Anthem of the Seas ficará residente em Southampton, tal como tem estado em 2022, e o Jewel of the Seas sairá de Amesterdão.
Passando para as Caraíbas, onde a Royal Caribbean tem uma maior oferta de itinerários, Francisco Teixeira sublinhou que “o navio de bandeira para os portugueses que querem fazer Caraíbas” será o Harmony of the Seas, que estará posicionado durante todo o ano em Miami.
O Wonder of the Seas sairá de Port Canaveral, o Freedom of the Seas igualmente de Miami, o Oasis of the Seas estará entre Miami e New Jersey, o Allure of the Seas partirá de Galveston e o Adventure of the Seas de Fort Lauderdale.
Com destino ao Alasca, e devido a uma procura cada vez mais crescente por parte do mercado norte americano, no próximo ano estarão posicionados em Seattle os navios Ovation of the Seas e Quantum of the Seas.
O Radiance of the Seas terá partidas de Vancouver, no Canadá, e de Seward, no Alasca, ao passo que o Brilliance of the Seas sairá de Fort Lauderdale, na Flórida, também com destino às águas gélidas do Alasca.