Normalmente escreve-se com alguma crítica para se alertar e melhorar algo. Desta vez decido não criticar nem apresentar nenhum queixume. Escrevo como se o Turismo fosse uma organização e no livro de elogios, como cliente, fosse registar a apreciação por um serviço.
O Turismo tem estado de parabéns porque é uma área que tem demonstrado resistência, cresce a cada dia, apesar dos inúmeros fatores de perturbação graves como terrorismo, fenómenos de catástrofes naturais, pandemias, guerras, entre outros.
É uma área que dá esperança, paz, abre horizontes. É positiva, rica em experiências, emoções, provocando os 3E – evolve, excitment, emotion – a todos os envolvidos na sua cadeia de valor, desde produtores até clientes finais. Esta área é rica em diversidade, em cruzamentos de culturas, povos, raças, religiões provocando um enorme enriquecimento profissional e também pessoal seja de produtores, distribuidores ou clientes.
Aqui ninguém é mais que ninguém, todos diferentes apenas em geografia, cultura, clima, gastronomia, calendários, fusos horários, protocolos pessoais e empresariais diferentes, língua, religião, raça, mas no fundo não de emoções. Quem opera neste setor tem que ter a capacidade de se adaptar a toda esta diversidade. Esta é uma área que aporta riqueza garantida com a significativa diversidade, o multi, o poli, o global, seja em objetivos, experiências ou aprendizagens. É uma área que confere significativo crescimento individual, físico, mental e espiritual em simultâneo e para toda a cadeia de valor. Como refere Seneca: Travel imports new vigor to the mind.
A natureza do Turismo traz nas malas sonhos, mil sorrisos e emoções, motivações díspares, ação, dinâmica, flexibilidade, adaptabilidade, inteligência, paciência, bom senso, diplomacia, open minded people. Acresce bom sentido de liberdade, gestão de apegos e vícios, aventura, capacidade de risco, coragem, enorme persistência e resistência pela intensidade de carga e de trabalho frenético 365d/24h em qualquer latitude. Tudo isto é inerente aos clientes e também aos profissionais da área.
Aqui, tanto parceiros como concorrentes, apesar de serem ferozes e muito competitivos, chegaram a um ponto de maturidade que se conseguem entender, articular, unir esforços, amenizar raivas, rancores, invejas, cumprindo cada vez melhor o termo coopetition. No fundo, na altura do aperto, a desunião dá lugar à união e estão lá em prol de um objetivo comum: sucesso e abundância para todos.
Leia o artigo completo na Edição de junho (nº 350) da revista VIAJAR – Disponível online