Falar sobre Turismo em Portugal convoca questões muito importantes para qualquer destino turístico prestigiado e com uma procura crescente – como manter os ritmos de crescimento, combatendo a sazonalidade? Como atrair a atenção dos potenciais turistas, diferenciando as nossas propostas num mundo cada vez mais competitivo? Como ganhar dinheiro sustentando o desenvolvimento económico? Como garantir o futuro?
Haverá quem responda que basta fazer promoção, fazê-la bem, avaliar os seus impactos e ajustar as mensagens e os meios usados à medida do sucesso e da experiência colhida. Uns quantos (cada vez mais) dirão que o segredo está nas novas Rotas Aéreas, mais frequentes e baratas; Outros dirão que o importante é apostar na qualidade, na diversidade e no nível de serviço dos empreendimentos hoteleiros, pois não há destino turístico sem bom alojamento. Alguns dirão mesmo que precisamos é de apostar nas novas formas de exploração dita turística, como o Alojamento Local, para ir de encontro a novas tendências da procura e abrir a públicos menos sofisticados e abonados.
Outros ainda acharão que, enquanto se registarem os problemas de segurança em boa parte dos nossos concorrentes, as condições naturais, como o clima e a luz, e a hospitalidade do nosso povo são razões bastantes para que a nossa procura nunca abrande. E não poderemos esquecer os que dizem que realmente importante é a formação dos recursos humanos das nossas unidades turísticas, a gastronomia regional (e a outra, mais elaborada…), ou ainda a nossa História e a imagem do nosso País.
Concordo com todos, embora com alguns só parcialmente.
Por Luís Patrão (secretário nacional do Partido Socialista e ex-presidente do Turismo de Portugal)
Leia o artigo completo na Edição de Fevereiro (nº 346) da revista VIAJAR – Disponível online