O primeiro ministro, António Costa, mostrou-se, esta quarta-feira, satisfeito com os “bons resultados” do Turismo em Portugal no ano passado. O governante ressalvou que o setor deu um “contributo de excelência” para o crescimento do país, e sobretudo da Economia.
António Costa, que falava aos jornalistas, durante a inauguração da BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa, que decorre até ao próximo dia 4 de março, na FIL, em Lisboa, referiu que “se queremos continuar a crescer na nossa economia, se queremos continuar a ter exportações que tenham um peso acrescido na nossa economia, é absolutamente fundamental continuarmos a acarinhar o Turismo e a valorizar o melhor que o país tem”.
O governante considerou que “o Turismo é também um factor muito importante para a criação de emprego, para a dinamização de regiões do nosso país onde há menos actividade económica e onde o Turismo tem sido um grande factor de desenvolvimento”. Como exemplo deu o caso do impacto do Turismo na Região Autónoma dos Açores, sobretudo nos últimos 20 anos, assim como nas regiões do interior de Portugal Continental.
António Costa defende ainda que o Turismo é muito importante na afirmação de Portugal no estrangeiro, dado que este é um setor que “ajuda a projectar a imagem internacional de Portugal”.
O responsável fez um apelo aos portugueses para com a Região Centro de Portugal, na tentativa de amenizar os efeitos provocados pelos incêndios devastadores que assolaram aquela que é a maior região turística de Portugal.
“O apelo que faço é que todos aproveitemos este ano para visitar a região Centro. A todos os empresários – e estou a ver aqui alguns que procuram bons locais para investir – que invistam na região Centro, porque investir na região Centro é também uma forma de ajudarmos a dar nova vida e a revitalizar um território que foi massacrado pelas calamidades”, proferiu.
Sobre a lotação do Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, o primeiro ministro disse que esse tema “deveria ter sido alvo de um acordo politico há 20 anos atrás” e adiantou que “se tive havido entendimento nessa altura”, já haveria “a capacidade aeroportuária que toda a gente se queixa que não há”.
Para o líder governamental, “as opções que o país tem que fazer, pela sua natureza estrutural, devem sempre ser objecto de um acordo o mais amplo possível” e referiu o Aeroporto de Lisboa como “um bom exemplo de que quando queremos planear infraestruturas, que têm impacto não para o próximo ano, não para a próxima década, mas seguramente para o próximo século, é desejável que haja um acordo político alargado”.