Business Unusual

“David é o mais recente gestor de clientes de uma agência publicitária cuja qualidade dos trabalhos tem provocado alguns momentos embaraçosos para um grande cliente, a Albright Glass. David vai ter que resgatar a relação da sua agência com o cliente. Ao chegar à sede da Albright Glass, em Chicago, David estava longe de imaginar que iria ter de competir com o publicitário que uma vez roubou a sua ideia e em seguida, o despediu. Se quiser manter o cliente, David terá que defrontar o seu concorrente numa proposta totalmente inovadora. Sem grande margem, David precisa de uma nova ideia estrelar logo pela manhã do dia seguinte. É a sua primeira vez em Chicago e… em vez de labutar toda a noite no seu quarto de hotel, ele decide descer ao bar para beber um copo e aceita um convite para dançar de uma mulher chamada Ella. Nessa noite sucederão uma série de eventos e ninguém adivinha o que as próximas horas irão trazer sabendo que ele precisa para bater o seu rival logo pela manhã seguinte…”. Business Unusual, é este o nome do vídeo no YouTube que o vai deixar em suspense até ao final dos mais de 17 minutos de história. E é assim que a Renaissance Hotels, produtora do vídeo, conseguiu conectar-se emocionalmente com os seus clientes e garantir mais de 7 milhões de visualizações de um vídeo tão pesado em termos de tempo e ao mesmo tempo, tão leve no seu consumo.

A Marriot International percebeu o impacto das redes sociais no consumidor tradicional e sabe que Facebook (através da partilha) e YouTube são canais que rentabilizam, no imediato, o seu investimento de marketing. Não estamos a falar de futuro. Estamos a falar de presente. Num mundo em que o tempo médio de visualização de um vídeo é de 4 minutos e 20 segundos, fazer uma aposta num pequeno filme original com mais de 4 vezes do tempo “desejável” é um risco considerável. Mas também sabendo que um vídeo se pode promover em várias redes sociais de forma gratuita, nomeadamente no Facebook, o efeito multiplicador compensa largamente o investimento da cadeia ao apostar num estúdio interno dedicado a conteúdos. Se adicionalmente considerarmos que um estudo da Cisco (VNI Complete Forecast) aponta para que o tráfego de vídeos da internet, já em 2016, ultrapasse os dois terços do seu volume total, será mais fácil entender onde a referida cadeia está a colocar os seus ovos.

Leia o artigo completo na edição de setembro (nº 353) da VIAJAR – Disponível online (aqui)

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