“Não sei qual será, só sei que não será bom”, afirmou Fernando Pinto, presidente executivo da TAP sobre os resultados que a companhia irá alcançar no total do ano de 2015. Em declarações à imprensa, o responsável garantiu que nem mesmo os combustíveis mais baixos irão alterar essa sua previsão e adiantou que tiveram “um ano muito complicado”, devido sobretudo a “uma queda muito forte do mercado brasileiro (…) a uma descida de volume de venda do mercado angolana (…) e pelo caso Venezuela”. Definindo estes três mercados como prioritários para a TAP, Fernando Pinto assume que os resultados menos bons dos mesmos irão “influenciar, não tenho dúvidas, nos resultados da empresa”.
Para 2016 o gestor acredita que tudo será diferente devido à privatização e ao fato de já terem meios monetários mais favoráveis ao crescimento da empresa. “Temos um fortíssimo processo de recuperação, mas estamos confiantes”, enalteceu. Até porque, como explicou, de há dois meses a esta parte a transportadora tem vindo a demonstrar sinais de recuperação, primeiro com uma pontualidade dos seus voos acima dos 90 pontos percentuais em Novembro, depois com 14 mil passageiros a mais na primeira quinzena de dezembro, quando comparando com igual período de 2014.
Em relação ao ano que agora começa, Fernando Ponto não se quis adiantar mais em previsões, justificando que 2015 ainda não está fechado e, por isso, não pode saber o que irá acontecer no futuro. Mas, assegura “operacionalmente, a empresa está bem” e “o final de 2015 foi muito bom”.