Fernando Pinto otimista com privatização nega reverso

“Tenho dormido mais tranquilo, porque somos, finalmente, uma empresa normal dentro do contexto europeu”, afirmou Fernando Pinto no 41º Congresso da APAVT, que foi convidado para uma conversa informal, ao estilo de entrevista ao vivo, por Pedro Costa Ferreira, presidente da associação. O presidente executivo da transportadora aérea, que falava sobre a recente privatização da empresa, assumiu que a “falta de capital” em determinados momentos determinantes para o futuro da companhia foi “complicado”.
A grande dificuldade de acesso a capital e orçamentos de Estado limitativos foram as razões apontadas pelo gestor para o exercício prejudicial da atividade da empresa.
Fernando Pinto sabe que serão “muitos os desafios pela frente”, mas também as “oportunidades”, dado que como disse “as pessoas chegaram com grandes ideias, grande entusiasmo e temos que conduzir esta privatização (…) Finalmente estamos aí, finalmente temos tesouraria, finalmente temos capital, finalmente temos planos para o futuro, um futuro de longo prazo”.

Já foram gastos metade dos 180 milhões injetados

Visivelmente otimista em relação ao futuro, o gestor aéreo opina que será difícil o atual governo reverter o recente processo de privatização. Recorde-se que há data do congresso, que teve lugar entre 2 e 6 de dezembro, o pedido de reversão do processo de privatização da transportadora ainda não tinha sido iniciado pelo novo governo socialista. “Acho que não tem como reverter o processo de privatização da TAP, até porque já gastei metade dos 180 milhões. Ando há 15 anos à procura de alguém para investir na TAP e penso que o melhor será achar uma solução política para que todos fiquem satisfeitos e acho que isso é possível, porque os políticos são muito criativos”, deixou presente em tom de ironia.

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