Hoteleiros confiantes no crescimento em 2018

De acordo com o inquérito da AHP – Associação da Hotelaria de Portugal junto dos seus associados, a Hotelaria nacional prevê que 2018 tenha uma melhor performance em todos os indicadores, excetuando a estada média, sendo que 89% dos inquiridos esperam uma melhor receita total e de alojamento, 86% um melhor ARR e 85% um melhor RevPAR. Os dados foram avançados esta segunda-feira, 18 de dezembro, por Cristina Siza Vieira, presidente executiva da AHP, num encontro com jornalistas, que serviu ainda para fazer um balanço do ano.

Ainda falando de perspetivas para o próximo ano, o mesmo inquérito revela que no que respeita à receita total e de alojamento, os mais otimistas são os hoteleiros do Norte e de Lisboa com 93%.

No que respeita à taxa de ocupação, destacam-se os Açores e o Alentejo, com 83% e 81% dos inquiridos, respetivamente, a indicarem que 2018 será melhor.

Quando questionados sobre o preço médio por quarto ocupado e sobre o RevPar, todos os hoteleiros inquiridos esperam uma melhor performance, sendo os do Norte e Lisboa os mais otimistas, seguidos dos da Madeira.

De acordo com o mesmo inquérito da AHP, os melhores meses continuarão a ser agosto, setembro e julho e os piores serão janeiro, fevereiro e dezembro. Os hoteleiros apontam como principal mercado para a sua unidade hoteleira: no Norte, Centro, Alentejo e Açores – Portugal. O mercado francês é o primeiro mercado em Lisboa. No Algarve e na Madeira é o Reino Unido. Espanha mantém-se sem surpresas como segundo mercado no Norte, Centro e Alentejo, estando ausente do Top3 no Algarve, Madeira e Açores.

Quando questionadas sobre quais as oportunidades dos mercados emissores, a maioria das respostas recaiu sobre os Estados Unidos (26%), China (22%) e Brasil (21%). Os hoteleiros estão também otimistas em relação às novas rotas aéreas, com foco nos voos para o Atlântico Norte, Estados Unidos e China.

Em relação aos segmentos, as expectativas recaem sobre o “MICE”, “Sénior”, que têm ainda muito espaço para crescer.

No que toca aos principais constrangimentos à sustentabilidade do negócio, 30% dos inquiridos responderam que recaem sobre os custos com utilities (água, gás, eletricidade) e 18% sobre a dependência dos operadores online.

Recorde-se que este inquérito foi realizado entre 23 de novembro e 7 de dezembro junto dos empreendimentos turísticos associados da AHP, numa amostra de 40%. Das respostas obtidas, 78% pertencem a Hotéis, 7% a Hotéis Apartamentos, 8% a Pousadas, 2% a Aldeamentos Turísticos e 5% a Outros.

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